(*) Já escrevi AQUI que prefiro ir à banca de revistas, conferir as novidades, ver as manchetes dos jornais, do que ser assinante. Faço isso desde moleque, quando colecionava minhas primeiras Hqs, não mudaria agora – tornar-se adulto é mero detalhe.
Algumas publicações, numa estratégia de mercado, costumam colocar duas ou mais capas diferentes à disposição do leitor, algo que tem se tornado cada vez mais comum e me agradado bastante. Em junho de 2010, a “Rolling Stone” disponibilizou uma capa com Mick Jagger e outra com Keith Richards, com suas faces mais imberbes. Ao perguntar ao jornaleiro se a revista já havia chegado, ele prontamente me ofereceu a edição com Jagger, educadamente recusei e disse que preferia a outra, sem se dar por vencido, ele argumentou que era Mick Jagger. “E este é Keith Richards” – sentenciei. Depois, fiquei imaginando qual seria a capa que escolheriam para mim se eu fosse assinante.
Poder escolher, ainda, é o meu maior trunfo.
(*) Tenho pavor a diminutivos, desde sempre. Falsa intimidade ou excesso de intimidade pouco importa para mim, é constrangedor de qualquer forma. Penso que os “inhos” e “inhas” deveriam se restringir, no máximo, ao ambiente familiar. Os irmãos Fernandinho e Fernandinha, ao se encontrarem no pátio da escola, se tratariam como Fernando e Fernanda, sem carinhos... Ops! Será que “carinho” também é um diminutivo?
(*) Fotógrafos, Djs, escritores e comediantes se espalham por aí, feito uma virose pós-carnaval. Acho que falta quem diga que apertar um botão não faz de ninguém fotógrafo, colocar um disco para tocar não faz de ninguém DJ, ajuntar palavras não faz de ninguém poeta, contar uma piada não faz de ninguém comediante. No entanto, enquanto houver quem “curta” e “compartilhe” a ausência de talento ainda será a bola da vez.
A busca por um padrão diminui as possibilidades, e nunca houve tantas.
(*) Poderiam ser crônicas, mas são apenas parágrafos. Falta de fôlego do cronista ou preguiça do leitor? Preguiça do cronista ou falta de fôlego do leitor? Falta do leitor ou falta do cronista? Falta de leitor?
Algumas publicações, numa estratégia de mercado, costumam colocar duas ou mais capas diferentes à disposição do leitor, algo que tem se tornado cada vez mais comum e me agradado bastante. Em junho de 2010, a “Rolling Stone” disponibilizou uma capa com Mick Jagger e outra com Keith Richards, com suas faces mais imberbes. Ao perguntar ao jornaleiro se a revista já havia chegado, ele prontamente me ofereceu a edição com Jagger, educadamente recusei e disse que preferia a outra, sem se dar por vencido, ele argumentou que era Mick Jagger. “E este é Keith Richards” – sentenciei. Depois, fiquei imaginando qual seria a capa que escolheriam para mim se eu fosse assinante.
Poder escolher, ainda, é o meu maior trunfo.
(*) Tenho pavor a diminutivos, desde sempre. Falsa intimidade ou excesso de intimidade pouco importa para mim, é constrangedor de qualquer forma. Penso que os “inhos” e “inhas” deveriam se restringir, no máximo, ao ambiente familiar. Os irmãos Fernandinho e Fernandinha, ao se encontrarem no pátio da escola, se tratariam como Fernando e Fernanda, sem carinhos... Ops! Será que “carinho” também é um diminutivo?
(*) Fotógrafos, Djs, escritores e comediantes se espalham por aí, feito uma virose pós-carnaval. Acho que falta quem diga que apertar um botão não faz de ninguém fotógrafo, colocar um disco para tocar não faz de ninguém DJ, ajuntar palavras não faz de ninguém poeta, contar uma piada não faz de ninguém comediante. No entanto, enquanto houver quem “curta” e “compartilhe” a ausência de talento ainda será a bola da vez.
A busca por um padrão diminui as possibilidades, e nunca houve tantas.
(*) Poderiam ser crônicas, mas são apenas parágrafos. Falta de fôlego do cronista ou preguiça do leitor? Preguiça do cronista ou falta de fôlego do leitor? Falta do leitor ou falta do cronista? Falta de leitor?