VIAGEM À LUA, 1902, Georges Méliès |
Possuo dezenas de teorias estapafúrdias, que apenas eu pareço disposto a acreditar. Acredito, por exemplo, que o teletransporte, recurso tão comum em produções de ficção científica, como a série "Star Wars", salvaria a humanidade de um inevitável colapso emocional. Principalmente no cada vez mais confuso final do ano. Com o teletransporte não desperdiçaríamos nosso precioso tempo, não existiria atrasos, frustrações. Teríamos uma melhor qualidade de vida, viver valeria realmente à pena. Com o teletransporte teríamos o fim dos congestionamentos e acidentes na estrada, o fim do caos aéreo, o fim da espera, o fim da saudade (uma mãe em Feira de Santana poderia dar um beijo de boa noite em sua filha em Tóquio e voltar à Bahia antes do almoço).
Mas acho que estou vendo muitos filmes...
Ficção científica talvez seja o único gênero cinematográfico que não se encerra completamente ao final da sessão. Um bom exemplar deixa saudáveis arestas, que propiciam discussões e interpretações. Sempre tive o desejo de participar, ou fundar, um clube de ficção científica, onde os sócios poderiam rever “Blade Runner”, “Os 12 Macacos”, “2001”, entre outros. Por enquanto, isso é mais fácil de ser resolvido do que a criação do teletransporte, infelizmente.
Então, que venha 2012!
Então, que venha 2012!
Os aeroportos me aguardam!