A busca por mensagens escondidas em desenhos animados não é novidade, começou “oficialmente” em 1954 com a publicação nos EUA do livro “A Sedução dos Inocentes”, do psicólogo Frederick Wertham, onde afirmava que os quadrinhos incentivam crimes e degeneração. Entre suas teorias estavam que a dupla dinâmica era um casal homossexual, que a Mulher Maravilha era lésbica e que as orelhas do Pernalonga eram dois pênis e que ao se levantarem nada mais era do que ereções. Pode parecer absurdo, mas o livro originou o famigerado código americano de censura dos quadrinhos.
Quando eu assistia às reprises de A Caverna do Dragão, já sem a esperança de que os garotos escapassem daquele mundo, ouvia as mais diversas versões sobre o que teria acontecido. A mais popular dizia que eles teriam morrido num acidente no parque de diversões e que estariam na verdade no inferno (o Mestre dos Magos seria o diabo e pai do Vingador, Uni um demônio e o dragão Tiamate seria Deus). Associar as personagens infantis ao consumo de drogas também era muito comum: Gargamel seria um viciado em chá de cogumelos que em seus delírios persegue homenzinhos azuis; Salsicha um maconheiro paranóico que conversa com cães e vive na maior larica; além de Popeye, que seria o maior apologista de marijuana da história, inclusive ficando fraco em suas crises de abstinência. A sexualidade era outro viés exaustivamente explorado, não valendo nem a pena enumerar quem ficava ou deixava de ficar com quem. Essas teorias da conspiração não devem cessar facilmente, não faz muito tempo que sopraram nos meus ouvidos que A Turma da Tina seria a verdadeira Turma da Mônica Jovem. Já nos animes e nas grandes produções da Pixar, DreamWorks e Disney há quem jure haver imagens ocultas em segundo plano. Tudo que sei é que o Louco é uma projeção da mente inquieta do Cebolinha (feito Calvin e Haroldo) e que independentemente de ser ou não bipeniano Pernalonga é sarcástico e mordaz, assim como Garfield e Pica-Pau, e se Bob Esponja e Patrick não são gays (conforme informação de seu criador Stephen Hillenburg), certamente Lula Molusco é, mas não me pergunte porquê.
Quando eu assistia às reprises de A Caverna do Dragão, já sem a esperança de que os garotos escapassem daquele mundo, ouvia as mais diversas versões sobre o que teria acontecido. A mais popular dizia que eles teriam morrido num acidente no parque de diversões e que estariam na verdade no inferno (o Mestre dos Magos seria o diabo e pai do Vingador, Uni um demônio e o dragão Tiamate seria Deus). Associar as personagens infantis ao consumo de drogas também era muito comum: Gargamel seria um viciado em chá de cogumelos que em seus delírios persegue homenzinhos azuis; Salsicha um maconheiro paranóico que conversa com cães e vive na maior larica; além de Popeye, que seria o maior apologista de marijuana da história, inclusive ficando fraco em suas crises de abstinência. A sexualidade era outro viés exaustivamente explorado, não valendo nem a pena enumerar quem ficava ou deixava de ficar com quem. Essas teorias da conspiração não devem cessar facilmente, não faz muito tempo que sopraram nos meus ouvidos que A Turma da Tina seria a verdadeira Turma da Mônica Jovem. Já nos animes e nas grandes produções da Pixar, DreamWorks e Disney há quem jure haver imagens ocultas em segundo plano. Tudo que sei é que o Louco é uma projeção da mente inquieta do Cebolinha (feito Calvin e Haroldo) e que independentemente de ser ou não bipeniano Pernalonga é sarcástico e mordaz, assim como Garfield e Pica-Pau, e se Bob Esponja e Patrick não são gays (conforme informação de seu criador Stephen Hillenburg), certamente Lula Molusco é, mas não me pergunte porquê.