Tenho cada vez menos vontade de opinar, sobre qualquer coisa. Futebol, sexo, cinema, economia, a cor das cortinas... qualquer coisa. Minha opinião se tornou algo completamente desinteressante, inclusive para mim. Todo mundo tem opinião sobre tudo, eu não quero ter opinião sobre nada. Não participo de redes sociais, não interajo com desconhecidos no elevador, não acompanho reality shows, séries ou novelas da TV. Não conheço as coreografias do momento, as tendências e as gírias da estação. Não conheço nada. Importa-me saber se poderá chover, se os combustíveis subiram, se outro ministro caiu, mas não me interessa opinar.
Não sinto que estou ficando para trás, pelo contrário. Na verdade, a pista parece sempre livre.
Não me confundam com nenhum adepto de alguma seita raulseixista, alardeando que prefere ser uma metamorfose ambulante (por enquanto, prefiro apenas hibernar no meu escafandro).
Não acho, não tenho certeza, não gosto, não detesto, não vi, não conheço (tenho inveja de quem sabe), na melhor das hipóteses eu não sei. “Não sei” é o meu mantra, minha melhor opinião sobre a vida, esse mistério que prescinde de explicações. O resto é silêncio.
P.S.: Rita, ainda não estou convencido de que não ter opinião seja uma opinião;
P.S.2: Tenho recaídas quando o assunto é necrofilia.
Não sinto que estou ficando para trás, pelo contrário. Na verdade, a pista parece sempre livre.
Não me confundam com nenhum adepto de alguma seita raulseixista, alardeando que prefere ser uma metamorfose ambulante (por enquanto, prefiro apenas hibernar no meu escafandro).
Não acho, não tenho certeza, não gosto, não detesto, não vi, não conheço (tenho inveja de quem sabe), na melhor das hipóteses eu não sei. “Não sei” é o meu mantra, minha melhor opinião sobre a vida, esse mistério que prescinde de explicações. O resto é silêncio.
P.S.: Rita, ainda não estou convencido de que não ter opinião seja uma opinião;
P.S.2: Tenho recaídas quando o assunto é necrofilia.