Não sou nenhum indie intransigente, do tipo radical e esnobe, que só escuta banda que quase ninguém conhece: também gosto da música pop, a música pop é que parece não gostar de mim. Não é o caso do trabalho de Francisca Valenzuela, destaque da atual cena musical chilena. Sua música descontraída (com ecos de Regina Spektor, Café Tacuba e Fiona Apple) muito me encanta. Francisca (adoro este nome) é pianista e compôs todas as faixas do seu segundo álbum, “Buen Soldado”, um conjunto de canções simples, aparentemente descompromissadas, mas sem deixar de lado o engajamento político, como acontece na balada “Salvador”, que encerra o disco e homenageia Salvador Allende.
Francisca é para dias felizes, tardes com sol.
Francisca é leve.
Francisca é para dias felizes, tardes com sol.
Francisca é leve.
(Espero que ninguém comente: “o pop não poupa ninguém”.)