Cara, um amor tranquilo é mesmo uma questão de sorte. Eu já me rendi à inquietude das bocas, das nucas e das mãos que me acolhem pelas madrugadas, de bar em bar, que nem espero mais. O amor, hoje, para mim, pode ter qualquer sabor. Os poucos trocados que trago nos bolsos não me dão nenhuma garantia, apenas prolongam a noite. Enquanto a manhã não chega, enquanto o mundo não acorda, costumo saciar minha sede com uísque e saliva. Sempre estou a fim de mais uma dose e nunca recuso remédios que me deixam alegre, principalmente para tentar escapar dessa monotonia infernal, desse tédio monocórdico. Sem dramas; você sabe que mal eu só posso causar a mim. Recentemente, reencontrei Clarice e percebi que continuo áspero e desesperançado. Até pensei em escrever novos poemas, porém só escrevo sobre aquilo que posso viver e, ultimamente, não tenho vivido minha poesia. Quem sabe, se eu te alcançasse em cheio seria possível, mas há algo escondido entre os versos que eu não consigo decifrar. Acho que a poesia acontece antes de chegar ao papel. Outro dia, lembrei de algo que você me disse sobre solidão a dois, sei que não passo de uma pessoa carente, que necessito de atenção, mas não quero ser a comida nem a migalha dormida do pão de ninguém, cansei de raspas e restos. Também, não quero ter todo amor que houver nessa vida: ter todo amor que puder nessa noite já seria suficiente.
Sem boas novas eu ainda ando por aí.Hneto, Julho/2010
Carta baseada na canção
TODO AMOR QUE HOUVER NESSA VIDA
(Frejat/ Cazuza)
Vinte anos sem Cazuza e uma carta desesperançada.
ResponderExcluir"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
ResponderExcluirCom sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria".
Nossa, acho quee estamos na mesma ciranda H. Você já se rendeu à inquietude das bocas. Eu Já me rendi a inquietude dos corpos.
ResponderExcluirReencontrei Clacire também por mera conhecidência.
Todo o amor que puder, nem sei mais o que é amor, não reconheceria mais o seu cheiro e topasse comigo na rua.
Grande abraço -conterrâneo
Por que quase todos meus heróis morreram de sífilis, tuberculose, AIDS, overdose ou fazendo sessão de hemodiálise?
ResponderExcluirPORQUE VIVERAM TUDO AO EXTREMO, NO LIMITE ÁSPERO DO EXAGERO, TRANSCENDENDO TUDO QUE PODE SER CONSIDERADO SEGURO E NORMAL...
VIVA CAZUZA!!! E todo veneno anti-monotonia!!!!
BELÍSSIMO POST!!!!
(do lado de cá, podemos ter algunas imagens a partir da interlocução - a mesma licença que o poeta Herculano tem para elucubrar, penso termos para o nosso subjetivo, desde a sua escrita sentida – mas a que mais me salta aos olhos é o ceticismo acerbo, esse sabor agro que quase posso tocar. como se a vida estivesse dotada de um sentido fora do humano, e que viver nada mais é do que um arrastar correntes e uma espera inútil de uma promessa que jamais vai se realizar… mas o texto não perdeu sua beleza em nenhum momento, não perdeu… quiçá a vida se tenha perdido nesses labirintos noturnos e soturnos da desesperança.)
ResponderExcluirum texto maravilhoso como a canção. é bonito e rasga.
ResponderExcluirmuito muito bom.
Quando ele morreu, chorei feito criança.
ResponderExcluirmaravilhosa essa tua releitura! criar assim a partir de uma música é algo lindo. e foi muito bem feito por ti. uma leitura contagiante.
ResponderExcluirgrande abraço!
Sim, a poesia acontece antes de chegar ao papel. Mas, às vezes, só quando tocamos a caneta e o papel, as teclas do teclado é que a alma vomita a poesia em golfadas absurdas e dolorosas, como quando passamos mal e acreditamos que nada temos no estômago, mas vomitamos até doer a garganta. Ficou escatológico meu comentário, eu sei. Mas foi a única maneira de expressar o que muitas vezes vivo quando resolvo encarar meus pensamentos e fazê-los jorrar no papel.
ResponderExcluirPra mim também já seria suficiente...
ResponderExcluir"Mentiras sinceras me interessam"
Eiiiita insônia...
"acho que a poesia acontece antes de chegar ao papel", para mim, esta é uma afirmação!
ResponderExcluirO escritor pode criar personagens, enredos, mas a essência do que o impulsiona a escrever brota dentro de si; de tal modo que empresta aos personagens fictícios as próprias emoções camufladas, que para esta sociedade plástica é despercebida. Emoções e sentimentos são dragados para longe... e nós ficamos aqui a espera do despertar dos épicos guerreiros do amor! Que nutrem pela escrita, música, arte em geral a esperança de um viver "anormal". Que maravilhoso viver desformal...
adoreiii...
ResponderExcluirolha eu sempre vi 0 seu blog relacionado em varias lista de blogs que eu acompanho e sigo, aí o que acontece a curiosidade a cada dia cresceu e cresceu dentro de mim pois nos poetas somos bichinhos encantado com as coisas e seres muito curiosos queremos sempre saber o porque e o como estão acontecendo as coisas.
ResponderExcluirentão leio-te
leio-te
leio-te
fantástico o modo que escreves, simples e com muito sentimento
abraços caro
abraços desse poeta menor
VIVER DÓI,SIM!!!
ResponderExcluirPor isso nossas palavras se derramam de nós, ou com você é diferente, meu escritor e poeta?
Fiquei muito feliz de tê-lo agora em meu blog. Já te admirava pra caramba. Teus escritos são incríveis! Agora elevou-se em muito o nível intelectual do meu blog com a sua presença ou onipresença.
Se me permite, colocarei o seu texto sobre CAZUZA na barra lateral do meu blog com os devidos créditos , obviamente. Aliás, se percebeu, em minha barra lateral só tem feras e fodas, como você.
BEIJO GRANDE, MEU BAIANO QUERIDO!!!
profundo...
ResponderExcluirgostei do texto.
beijos
Que delícia esse texto. Todo amor que houver nessa vida é uma das minhas músicas preferidas do Cazuza.
ResponderExcluirAdorei!!
Beijos
"Também, não quero ter todo amor que houver nessa vida: ter todo amor que puder nessa noite já seria suficiente."
ResponderExcluirSabe q eu tbm?? ^^
Ficou incrivel!
Grande Cazuza! ;**
20 anos e que falta faz. Mas ainda bem que ele continua vivo, em cartas, canções e pensamentos. Muito lindo, acho que de todos os textos que eu li aqui, esse foi o que mais me encantou.
ResponderExcluirBeijo!
Se entregar totalmente aos prazeres da vida leva, indicutivelmente a morte, ninguem consegue aguentar tudo. Ele não conseguiu.
ResponderExcluirótimo texto =]
"ter todo amor que puder nessa noite já seria suficiente."
ResponderExcluirGenial
as musicas de cazuza serão sempe eternas e atuais
ResponderExcluirVim aqui retribuir a visita no meu cantinho, mas acabei por ficar lendo...descobri Cazuza na blogosfera Brasileira e fiquei apaixonada. O seu texto é fantástico...uma homenagem digna do homenageado. Seu blogue me interessou muito. Tem muita coisa de que gosto. Vou ficar seguindo.
ResponderExcluirTERNURAS
"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
ResponderExcluirCom sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria".
Eu gosto dessa letra na voz da Cássia Eller ...
Gosto de poucas letras do Cazuza ... Do que mais gosto nele é sua 'expressão de vida' .. seu jeito de cantar escrachado, que inspirou a própria Cassía, por exemplo ... e, imagino, toda uma geração que estava saindo de um 'cantar certinho' ... Gosto das atitidudes que el teve em vida .. E gosto de algumas letras, em especial o bles da piedade ... No mais, ele falou de uma classe média podre, sem porém conseguir sair dela, fazer uma crítica consistente dela, submergir dela ... Apenas falou dela ...
admiro os artistas/poetas/escritores/compositores que conseguem perceber seu meio, abstrair-se dele e perceber o todo ... não vi isso no Cazuza ...
Mas o respeito, profundamente !
Há tantos outros de quem gosto de mais composições, letras de músicas, poemas, livros e que, em sua vida particular, são uma 'merda', com o perdão da palavra ... O mais difícil é ser coerente entre o que se fala e o que se faz ... Mas eu aprendi a diferenciar isso de meus ídolos, ou não sobraria quase ninguém ...
Veja o Jão Bosco, já que estamos falando em compositores brasileiros .. ele vem de classe média e faz muitas letras que falam da vida da periferia, como 'incompatibilidade de gênios' ... eu sempre o admirei ... E eis que ele resolveu apoiar o Color de Mello para presidente ... Foi quando eu comecei a separar o artista de sua obra ... A obra é uma percepção do momento, quase como uma auto-psicografia; o artista mal é responsável por aquilo ...
Gostei de teu espaço ....
voltarei para ler mais ...
Hoje estou com conjuntivite ...
beijos
Eu sempre me pergunto até que ponto chegaria o brilho e a fama de um artista se não fosse interrompido prematuramente. E sempre me respondo que certos artistas são imensos justamente no ponto em que tiveram de parar.
ResponderExcluirViva Cazuza!
Nossa, adorei isso!
ResponderExcluirBeijos.
Há 20 anos foi-se Cazuza.. Daqui a 20 anos ainda será lembrado o Cazuza.
ResponderExcluirPode colocar um PS: Edu manda beijos?
ResponderExcluirCazuza eterno até pra meus bisnetos, quanto mais passa o tempo cresce a admiração.
ResponderExcluirBela homenagem. Cazuza fez poesia, poesia mesmo.
ResponderExcluirEi!
ResponderExcluirLindo dia de quinta pra nós!
Adoro Cazuza sempre, as vezes
passo um dia inteiro so
ouvindo e refletindo.
O filme passou tão longe
da realidade de quem ele é,
não pq saiu dessa vida que deixou
de ser,ainda é.
Porem quem conheceu de perto
sabe bem do que falo.
Lindo post.
Bjins entre sonhos e delírios
Quem não quer a sorte de um amor tranquilo?
ResponderExcluirJefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com
Se pudéssemos ter o melhor amor apenas na noite q se aproxima,
ResponderExcluirIsso daria a garantia
De q o dia de hoje
Realmente seria bem vivido...
SEm jamais ser a migalha
De alguém
Desculpe invadir assim!
Me identifiquei de cara. rs
Tbm componho
E as vzs canto na noite
Pra falar a verdade, ando numa chatice tão grande... q ganha disparado do meu generoso timbre.
Visite meu blog!
rs
=)
abç
"Até pensei em escrever novos poemas, porém só escrevo sobre aquilo que posso viver e, ultimamente, não tenho vivido minha poesia."
ResponderExcluirÀs vezes me sinto assim...
Adorei cada pedacinho!!!!
bjs
Bela carta. Ainda vivo a me questionar sobre a evasão, aparentemente precoce, de alguns daqueles que poderiam respirar meu ar sufocante, seria eu a que deveria desaparecer pela falta de coragem ou seriam eles, os ousados e extremistas, que cansaram cedo deste lado de cá?! Creio nunca descobrir...
ResponderExcluirAinda andamos por aqui.
VIVA CAZUZA.
Cazuza...me deixou saudades...
ResponderExcluiramei a ilustração...
"...Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros
Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
Lindo né...é Florbela Espanca...
Que flutua no meu blog...
E espera por você...
Beijos...
Leca...
Adoro cartas. Essa então... embrulha segredos.
ResponderExcluirBeijo,
Lindo texto!
ResponderExcluirAmei o texto! Ontem fiz um post sobre o Cazuza também...dá uma olhada.
ResponderExcluirVirei seguidora
Clarice (Cae)
caefernandes.blogspot.com
Desencontros, amores recortados e um tom melancólico. Vamos nos perdendo e querendo... Morreu cazuza e fico no ar esse tom cadavérico! Talvez seja a morte que se oculta na saudade.
ResponderExcluirAuto-excluído de um todo que não reconhece como seu, e daí a poesia que "acontece antes de chegar ao papel".
ResponderExcluirEsta poesia por dentro da prosa e da alma!
L.B.
Herculano:
ResponderExcluirVocê sabe que eu gosto do que escreve, até porque o sigo há algum tempo.
Gostei demais deste seu texto. li-o, reli-o e voltei a lê-lo e fui sempre descobrindo outras hipóteses de leitura.
Parabéns.
beijo
MASSAAAA!!!!
ResponderExcluirÉ assim que me sinto muitas vezes, como uma poesia que morre antes de chegar ao papel. Isso foi forte e certeiro. Duas grandes inspirações: seu texto e Cazuza.
ResponderExcluirUm grande motivo de escrever...
Grande abraço!
Muito do que senti e não conseguia expressar.
ResponderExcluirSempre senti afinidade com Cazuza.
Ainda sinto.
Um beijo!
A mim também bastaria.
ResponderExcluirQuero acreditar que a maneira como suportamos o vazio é o que determina se merecemos que ele se encha.
Te abraço com carinho.
A poesia acontece antes de chegar ao papel, mas é no papel que ela ganha "vida"
ResponderExcluirMe fez lembrar de outra música do Cazuza
"O nosso amor a gente inventa pra se distrair, e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu"
Talvez, o sabor do amor esteja em dá-lo, pois a nobreza de dar é maior do que a de receber...
ResponderExcluirLindíssima carta, assim como a letra!
Meus pêsames a todos nós!
Nossa, todo amor que houver nessa vida pra você. Gostei muito.
ResponderExcluir' Eu quero a sorte de um amor tranquilo...'
ResponderExcluirAi de mim! Ai de mim..se todos os meus quereres fossem quereres possíveis...rs
Eu diria: Eu quero a sorte de um amor escandaloso, escancarado e afetado de tanto afeto...
Ai...como eu quero!
beijos
Tâmara
@intimidade
Cazuza nunca encontrou o tal do amor tranquilo com sabor de fruta mordida.
ResponderExcluirnarrativa hipercontundente...
ResponderExcluirmuito bom
me siga em
www.microcontos180.blogspot.com
www.micropoetricidade.blogspot.com
abs
carlos
oie passando e fuxicando seu blog.
ResponderExcluirbela postage e homenagem ao cazuza.
gostei muito do blog.
volto sempre tah!
te espero no meu cantinho também
ps: te seguindo.
bjs mil ^^)
Cazuza faria uma música desse seu texto.
ResponderExcluirMudei de casa, vai me visitar.
http://rasurassobreviventes.blogspot.com/
BeijooO* te aguardo
Que perfeição.
ResponderExcluirCazuza era um grande poeta.
:*
Nossa, quanto tempo sem passar aqui!
ResponderExcluirEstou sendo engolida pela correria da vida, mas te digo:
O que li agora, sobre cazuza, me tocou profundamente.
Não, eu não adoro cazuza.
Eu amo, com todas as letras: A-M-O!
Lindo, perfeitooooooo seu texto.
Tão seu, tão nosso...
Todo amor que houver nessa vida..
Mesmo eu e ele, esse sentimento pleno, não nos entendermos muito bem.
Como diria outro amor (Caio F), e parceiro do Caju, o amor não é pro meu bico!
Um abraço. Saudade.
Não sumo mais daqui!
Oi...
ResponderExcluirSaudades de vc e de suas engenhosas criações!!!
Apareça lá no Pensamento...Muitas novidades por lá!
Um carinho!
Mell
"mas não quero ser a comida nem a migalha dormida do pão de ninguém, cansei de raspas e restos."
ResponderExcluirP q será q cada vez mais, deparo-me com pessoas no mesmo estado lamentável q eu?? Me assusta!
belas palavras, meu caro
é cazuza é eterno msmo ;D
ResponderExcluirnossa
ResponderExcluirquanta dor pode conter um coração!
quanta pode suportar?
Passaram 20 anos e as letras continuam cada vez mais atuais e os sentimentos mais vivos.
ResponderExcluirSalve o poeta Cazuza!
abraços
Pois é, e a primeira vez sempre chega
ResponderExcluirmuito bom esse texto, ficou muito bem feito. Cazuza, grande poeta, belas musicas.
ResponderExcluirhttp://caderno-de-riscos.blogspot.com/
massa! bela homenagem. tô com a cópia de uma carta que ele escreveu para a atriz denise dummont que é sensacional. posto qualquer hora dessas no on the rocks.
ResponderExcluirabs
Olá!!
ResponderExcluirObrigada pela visita!!!
O Pensamento anda carente de amigos,....por lá algumas novidades diárias a partir de ontem!!!rsrsr
Por aqui me sinto tão solta a ler-te que não quero partir...talvez por isso sempre volto!!
Um carinho!
Seguimos...
Mell
Uau!Adorei ler isso...
ResponderExcluir20 anos onde a morte não houve de fato relevância na confiscação de ideias...
Post incrível...beijos!
Me calou com isto "Acho que a poesia acontece antes de chegar ao papel"
ResponderExcluirGrande verdade meu caro
Todo poeta, talvez pudesse ter escrito pq "são iguais na dor", mas foi você...cortando a seda com navalha.
ResponderExcluir*gosto muitíssimo do que escreve,
Bjo
sábias palavras , rs
ResponderExcluirCara, vc surpreende.
ResponderExcluirÉ tudo o que cabe dizer aqui.
Ja vou seguir, é óbvio...
Infelizmente, novos tempos de amor, se é que podemos nos dar o prazer de chamar isto de amor...
ResponderExcluirDesculpa se fui meio agourento com o comentário.
Fique com Deus, menino Herculano.
Um abraço.