curta-metragem*
Herculano Neto
foi tão breve o amor
o tempo de queimar o cigarro
de pedir outra dose
de esvaziar os armários
de mudar de canal
de mudar de ideia
foi tão breve o amor
*Poema integrante do livro CINEMA (Prêmio Braskem Cultura e Arte, 2007)
Imagem: Carey Mulligan em An Education (Direção Lone Scherfig, 2009)
O amor como um gesto vulgar do quotidiano fugaz de um gesto.
ResponderExcluirTão pouco!...
L.B.
curto esse poema,
ResponderExcluirabraço
Acontecimentos breve deixes sempre deixam evocações que valem uma vida.
ResponderExcluirBeijooO*
Que triste, Herculano.
ResponderExcluirbelo poema. vou conferir o "cinema" em pdf. =)
ResponderExcluirSem cortes? Em plano-sequência?
ResponderExcluirPerfeita sinopse de uma frequente narrativa!
Abraço.
Engraçado a gente falar de amor, né?
ResponderExcluirÉ como falar daquilo que ninguém vai entender.
Mas o poema é bonito.
fugaz.
ResponderExcluirficou lindo!
parabéns.
''Amor''
ResponderExcluirParece tão breve quando passa.
E tão longo quando estas
vivendo-o.
Bjs
Deve ser amor estrela cadente...
ResponderExcluirQueria Eu que teu poema não refletisse o real, mas ele reflete. Vivemos os amores nissin miojo - amor de 05 minutos.
Abraço Mestre!
Poema em película. Quantas para um milésimo de desistêcia?
ResponderExcluir"Tudo que é bom dura o suficiente para que seja inesquecível"... Inclusive o amor!
ResponderExcluirBeijo.
Poema tão rápido. Mas tão real! ;D
ResponderExcluiradorei seu blog, parabéns!
Foi tão breve o amor, quanto foi este poema...
ResponderExcluirEspero que tenha sido lindo o amor... Assim como é este poema...
Um beijo grande!
Tenha uma linda semana!
Milla
Belissimo Neto!
ResponderExcluirH: o Leitora está divulgando o blog do lançamento dos livros de Ângela Vilma (aeronauta, na blogosfera) e Mônica Menezes.
ResponderExcluirPoema curto que diz muito.
Lindo, lindo *-*
ResponderExcluirtem uns que são assim rapidinhos e são tão gostosos, talvez por isso.
ResponderExcluirBravo!, Herculano... belo post (Vale nota ainda a cena de Educação... filme a ser ruminado, antes de qualquer 'crítica' precipitada ou viciosa...) Um grande abraço. J. Faller.
ResponderExcluirHá muito tempo gosto de sua poesia, desse espaço, só não tinha coragem de comentar.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário-poema.
Um abraço.
Ólá!
ResponderExcluirNão existe um tempo certo de duração para o amor mesmo esse que passou breve ainda existe na lembrança, melhor ver o amor passar do que viver eternamente de falsas esperanças.
Lindo seu poema abraços!
Amores fast-food?!!! um ótimo prato para seu poema; Adorei!!!!!
ResponderExcluirBjo
Seríamos tão maiores se pudéssemos encarar e encarnar amores como se fossem curtas-metragens! Entraríamos em contato com tanta gente diversa. Mas não, ao contrário, nos engastamos em não amar, com a inútil finalidade de não sofrer. Somos tolos.
ResponderExcluirbeijos.
foi o tempo de se ver
ResponderExcluirLindo isso.
ResponderExcluir:)
Show!
ResponderExcluirDemais!
Adorei!
Abraço
tão breve e inesperado tal qual um furação em nossos corações.
ResponderExcluirBelo, Herculnao, belo e reflexivo! Trazendo para o campo pessoal, uma pessoa "do século passado" como eu, uma mulher de processos e histórias, dá uma vontade enorme de fazer um tratado da pós-modernidade, diante desse amor rápido, descartável, fugaz, tão facilmente esquecível...?
ResponderExcluirAbraço!
;)
Triste e lindo!
ResponderExcluirAh estas brevidades...
ResponderExcluirMalditos julgamentos precipitados!
Que no meu peito, duraram o tempo de uma vida!
Te abraço com cuidado.
breves amores são como qualquer outro vício, chega um tempo que nem mais se sente prazer, apenas faz-se pelo hábito.
ResponderExcluirComo aqueles amores que começam no início de fila da bilheteria e terminam nos créditos finais.
ResponderExcluirLindo!
Um amor de verão...
ResponderExcluir...Amor de inverno...
...Amor de outono...
...e o inesquecivel amor primavera!
Amores que vem e vão.
seguindo !
ResponderExcluiramei o blog , beijoos
Um grande prazer, conhecer o seu blog, Herculano. E este post o resume bem: textos enxutos e certeiros como um bom curta.
ResponderExcluirUm must, a série de microcontos ilustrados pela adorável "bonequinha de luxo"!
antes de tudo, agradeço pela visita, e pelo comentário. descobri um novo e aconhegante lugar, aqui.
ResponderExcluire o amor pode ser breve, pode ser uma trégua na vida.
Ahh o amor! Na vida do poeta ele completa, na vida do humano ele sabota, e de repente tudo importa, faz sentido, mesmo sem ter!
ResponderExcluirAbraços!
=D
Como dizia Renato Russo: "É só o amor, é só o amor, que conhece o que é verdade..."
ResponderExcluirComo viver sem amar?? Meio controverso isso não?
Amores breves, podem ser tristes pelo fato de serem rapidos, mas quem disse que coisas rapidas nao podem ser felizes e legais. E tudo tem um fim mesmo, né isso?
ResponderExcluirbem, ameeei o texto anterior, muito bom e criativo. Você é ótimo! Beijos!
Belo poema, Herculano. Adorei. Fiquei curiosa para conferir o livro e o filme de Lone Scherfig. Um grande abraço.
ResponderExcluirfoi tão breve o poema
ResponderExcluiro tempo de ler sete linhas
de se encantar com os versos
de sentir inveja literária
de encontrar as entrelinhas
de encontrar a realidade de muitas vidas
foi tão breve o poema
mas valeu, eu gostei
SEM PALAVRAS.........
ResponderExcluirADOREI SEU CANTINHO
VOU VOLTAR
Caro amigo, breve e leve, também é a vida, o resto não tem cor...Forte abraço.
ResponderExcluirMesmo que breve, amor é intensidade!
ResponderExcluirBeijokas
Tão curto o amor...tão longo o esquecimento...
ResponderExcluirbjo
curta vontade de ficar,
ResponderExcluirde fumar mais um cigarro,
de pedir mais uma dose,
de assistir mais uma cena,
de ficar para o amor.
Os Amores Rápidos são os melhores!
ResponderExcluirE de tão breve de que realmente serve???
ResponderExcluirUm abraço!!!
tão rápido será a mais poderosa substancia psicoativas... cautelosa por quase não ser
ResponderExcluirSempre acabo voltando aqui e lendo suas postagens tão lindas...
ResponderExcluirBelas palavras. Adorei fazer uma andança em tuas palavras, o Blog é maravilhoso, aprendi muito. Obrigada pelas palavras de carinho, volte ao meu Blog sempre que desejar.
ResponderExcluirSou sua fã.
Bjks,
Sulla Mino
Amor breve ,de fagulha em palha que rapido se consome, talvez não seja amor, seja dor..ou paixão!
ResponderExcluirUM beijo
Erikah
Ah...! Um tributo à efemeridade do amor.
ResponderExcluirO amor pode ser breve, mas não sua sensibilidade e talento.
ResponderExcluirIsso é um alento!
Poema maravilhoso! Ou como diria um conterrâneo seu: divino maravilhoso!!!!
Beijos!!!
Talvez tenha sido a paixão, que é intensa mas tão breve que nem se vê...
ResponderExcluirObrigada pela visita em meu blog. Volte sempre.
Stéfani
Então não foi amor, foi no máximo paixão...
ResponderExcluirFique com Deus, menino Herculano.
Um abraço.
Lindo o poema...tão breve, e eu ainda me vejo parada por aqui, sem ideia de sair tão cedo! Bjos, muito lindo o teu blog!
ResponderExcluirO Amor não podia durar tempo demais para um arrependimento. Belo, Herculano, sempre forte!
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