Porque sou o meu próprio Mariozinho Rocha
Dizem que quanto mais velho você fica mais afastado do palco durante os shows você se posiciona. Eu, que já me acotovelei na grade em festivais ou resisti sentado às botinadas no fosso da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, só tendo a concordar. A ausência de algo muitas vezes se converte em resignado desinteresse, foi o que a pandemia e o isolamento social fizeram com minha vontade de frequentar lugares lotados. Acho que até antes desse inferno eu já mantinha estratégica distância de aglomerações nos eventos somada com uma localização confortável do bar. No entanto, gostaria de ainda assistir a uma apresentação dos Rolling Stones na pista, talvez eu até vibrasse com a multidão aos primeiros acordes do riff de “Satisfaction” (canção que dificilmente tocaria em alguma playlist minha) assim como vibrei com “Hey Jude” (outra canção que não toca no meu rádio) no show de Paul McCartney na Arena Fonte Nova.
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