Porque sou o meu próprio Mariozinho Rocha
Em 1971 Erasmo Carlos dava um passo em sua carreira que não teria mais volta, entre o ídolo juvenil com “fama de mau” a maldito da MPB setentista a distância era mínima e o risco, inevitável. A balada existencialista “É Preciso dar um jeito, meu amigo”, do álbum Carlos, Erasmo, é uma síntese daquele conturbado período no país. Acompanhado de músicos como o guitarrista Lanny Gordin e os mutantes Sérgio Dias, Liminha e Dinho, Erasmo deixava os anos de ingenuidade da década passada, definitivamente, para trás. Observando o Brasil de hoje, não menos sombrio do que aquele de 1971, “É preciso dar um jeito, meu amigo” soa quase como um apelo.
Muito bom ouvir Erasmo Carlos, muito bom este post.
ResponderExcluirArthur Claro
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