Basileia, 1983.
Os últimos anos de investigação me levaram àquele chalé. No início, encarei como mais um extravagante trabalho, depois se tornou quase obsessivo. Os contratantes me dispensaram ainda nos primeiros meses, alegaram que estavam convencidos de que ele realmente tinha morrido. Mas eu quis continuar por conta própria, era pessoal.
Quando eu adentrei o salão, decorado com antigos quadros, ele estava sentado na poltrona, de frente para a lareira - parecia muito mais gordo do que em sua última aparição. Sem olhar para mim, ele falou num tom de voz tranquilo e extremamente grave:
— Creio que você sabe que não poderá sair daqui.
— Sei, mas isso é o que menos importa.
Os últimos anos de investigação me levaram àquele chalé. No início, encarei como mais um extravagante trabalho, depois se tornou quase obsessivo. Os contratantes me dispensaram ainda nos primeiros meses, alegaram que estavam convencidos de que ele realmente tinha morrido. Mas eu quis continuar por conta própria, era pessoal.
Quando eu adentrei o salão, decorado com antigos quadros, ele estava sentado na poltrona, de frente para a lareira - parecia muito mais gordo do que em sua última aparição. Sem olhar para mim, ele falou num tom de voz tranquilo e extremamente grave:
— Creio que você sabe que não poderá sair daqui.
— Sei, mas isso é o que menos importa.
[e entao...caem os véus entre os mundos. Nunca foram reais.]
ResponderExcluir[contem 1 beijo]
Dá o endereço, tô indo!!!!
ResponderExcluirUm grande bj
a mim esse texto me pareceu ter uma inspiração cortazariana, uma narração fantástica, assim como sabemos, 'começando com uma forma realista' e depois vais introduzindo o/um 'ambiente de distorção das leis naturais'. sei lá, me senti como se tivesse lendo o conto, casa tomada.
ResponderExcluirHerculano!
ResponderExcluirAdoro sua imaginação! Que maravilha ouvir o Elvis e ainda passar para nós esse êxtase;
Eu acredito.
Beijos
Mirze
É uma figura que ficará para sempre na história. =) *
ResponderExcluirElvis é ícone...mto criativo
ResponderExcluirA data: 16 de agosto de 1977. Nunca me esqueço porque é meu aniversário...
ResponderExcluirÉ um conto seu, Herculano?
ResponderExcluirO Falcão Maltês
Eu ficaria na boa também.
ResponderExcluir=*
Terá sido com o Michael Jackson essa conversa? :)
ResponderExcluirEle também não morreu. Foi junto ser abduzido!
Adorei o post.
beijoss
Tanto em tão pouco
ResponderExcluirGostei.
beijo
Tão simples, tão... direto. Tão... Surpreendente!
ResponderExcluirEssa foi a melhor homenagem que vi nesse dia 16, quando lembramos os 34 da suposta morte do rei Elvis.
ResponderExcluirÉ isso: às vezes vou conferir se o passado passou, se imaginei e sonhei...e não volto. Há muitas partes de mim que ficaram em algum lugar. Elvis não morreu.E eu: morri? Não sei muitas vezes...
ResponderExcluirBeijos,
Nossa, amei, apesar de acreditar que ele morreu ;)
ResponderExcluirElvis...ele não podia ter morrido antes de cantar Love Me Tender pra mim...rs...ai...ai...rs
ResponderExcluirBom dia Herculano!
Lindooo texto e GRANDE elvis.
ResponderExcluirAdoreii o seu espaço PARABÉNS,JÁ ME INTALEI POR AKI,vou deixar o link do meu se gostar me siga,desde já agradeço,BOM DIAA :)
http://mariahkely.blogspot.com/
muy bonitas palabras las tuyas.feliz fin de semana
ResponderExcluirun abrazo
Marina
Elvis marcou a minha juventude e, tantas vezes, me interrogo se partiu ou se fez apenas uma pausa.
ResponderExcluirMagnifico texto,
Gostei, Herculano. bj
ResponderExcluirPor que será que não acreditamos na morte de Elvis?
ResponderExcluirQuando muita gente acredita numa coisa, ela passa a ser verdade?
...
Abraços
PAZ e LUZ
Do caralho.
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