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última, e melancólica, capa da BRAVO! |
Nunca gostei de ser assinante de revistas, gosto de ir até à banca, perguntar se já chegou, folhear outras publicações, conversar com o jornaleiro, comentar as manchetes dos jornais, a rodada do Brasileirão... Uma das revistas que sempre compro é a BRAVO! (foi uma satisfação especial ter meus contos publicados em suas páginas) e agora me vejo meio órfão com a notícia de que a editora Abril cancelou sua publicação. Os argumentos comerciais da editora até poderiam fazer algum sentido, como o baixo número de anúncios publicitários, a perda de leitores das mídias impressas frente à evolução digital e o baixo número de exemplares vendidos mensalmente (cerca de vinte e oito mil, entre assinantes e compradores espontâneos). Mas um dos títulos mais interessantes da editora fundada por Victor Civita deveria ter sua existência garantida, independentemente da quantidade de anunciantes. A BRAVO! era mais do que isso.