embrulhado com plástico bolha
dentro de uma caixa que dizia:
CUIDADO, FRAGIL! ESTE LADO PARA CIMA
o coração de Alice era pequeno
do tamanho de uma romã
do tamanho de uma alegria
no coração de Alice não cabia o Universo
o coração de Alice era somente
bairro e quermesse
o coração de Alice estragou no dezembro seguinte
pouco depois de eu ter recebido
uma nova caixa
o coração de Alice é saudade
o coração de Alice; fino linho
ResponderExcluirabraço
O coração tão pequeno...mas cabe tantas coisas...
ResponderExcluir:D
ótimo texto!
Que belo espaço... Parabéns!!
ResponderExcluirSeguindo aqui agora.
Me faça uma visita se puder,
ficarei muito feliz.
Grande abraço.
Vez por outra irei me alimentar por aqui.
ResponderExcluirObrigada!
"o coração de Alice é saudade"
ResponderExcluiro coração de Alice trem prazo de validade...
abç
toda alegria tem prazo de validade ... é triste mas é fato ...
ResponderExcluirTadinha da Alice, tão frágil...deve ter sofrido de amor...
ResponderExcluirNem sempre querer (cuidar) é poder.
ResponderExcluir=*
Cruel, mas só assim o coração da Alice cresce... Talvez.
ResponderExcluirO coração da Alice é grande.
ResponderExcluirQue sensação esquisita sinto. Em meio a melancolia de um coração que já não mora mais ali, sinto curiosidade em saber o que há na próxima caixa.
ResponderExcluirbeijoss
corações de plástico derretem ao sol.
ResponderExcluiro coração de Alice valeu pelo menos o belo poema e a saudade.
ResponderExcluirLindo fim de semana pra ti, Meu Rei!
Beijos!
Caro amigo
ResponderExcluirHá saudade
as vezes nos destrói,
pela força
do imaginar
de tudo que poderia
ter sido,
e se perdeu...
Para ti,
a calma dos
sentimentos bons...
Herculano,que lindo o coração de Alice!Adorei sua poesia!Bjs,
ResponderExcluirCoração pequeno de bairro e quermesse, agora explode o peito meu com a saudade que cresceu...
ResponderExcluirHerculano, eu consigo entender pq vc faz poema... lindo!
ResponderExcluirImaginei que no coração de Alice havia pipocas abrindo-se na quentura do óleo, maçã do amor (quem lembra ainda?), barraca com santinhos e um tal pirulito cônico que nuna mais vi, embrulhado em papel branco e transparente...Tudo porque o coração de Alice erra bairro e quermesse, e o meu coração bem sabe e arde de saudade de um tempo esquecido...
ResponderExcluirbeijos,
Belo! Herculano!
ResponderExcluirUm poema que foge ao tradicional.
Uma caixa - um coração-romã.
Saudade do fruto que amadureceu.
MARAVILHOSO!
Parabéns!
Beijos
Mirze
Herculano, venha participar no meu blog de um despretensioso teste de conhecimentos cinematográficos. Começo com NICHOLAS RAY (Juventude Transviada). O vencedor leva DVDs clássicos.
ResponderExcluirAbração,
O Falcão Maltês
O coração de Alice é saudades, linda poesia... parabéns Herculano!
ResponderExcluirTenha um ótimo fim de semana!!! Um abraço.
Lindo, Herculano
ResponderExcluirPelo menos deixou uma caixa de saudade
Um abração
Poeta,
ResponderExcluirBela lembrança no tempo que vivemos em que tudo é tido como descartável.
Abraços,
Anna Amorim
Pobre Alice...
ResponderExcluirPuxa vida! Por que todo amor insiste em acabar, hein? Belo poema! Tenha um final de semana abençoado por Deus!
ResponderExcluirPassa lá: www.sandesmeiodesligado.blogspot.com
Interessante usar "caixa" para outra pessoa.. Rs :)
ResponderExcluirUma nova "caixa" não ocupa o espaço da outra! A saudade nos lembra o quanto o que passou pode estar presente. Belo poema, herculano!
ResponderExcluiro coração da Alice, preso na rainha de copas ou atrás do coelho branco? perdeu-se...era sonho
ResponderExcluirO coração de Alice varou o coração do poema...!
ResponderExcluirPodia tambem gostar de tudo o resto mas o coração de Alice encheu-me o peito todo, já não consigo gostar de mais nada
ResponderExcluirObrigado
Nas raras vezes que sinto saudade, tenho o péssimo gosto de não ter gosto nem desgosto, apenas devoro-a, como fiz com este seu poema ¨quase bobo¨. Não fosse a inumana humanidade eu diria que Poema inédito V e a pedra de Drummond são inteiramente descascáveis.
ResponderExcluirMas... A saudade segue quase ininterrupta.
Ternura sempre!
Que dó, que dó, que dó...rs...
ResponderExcluirO que havia na nova cx, um outro coração? Um por ano?
Vc fez este belo poema para meu marido...auhsuahsu
Abraço
O tamanho do coração não é tudo =) Muito bonito. Tem selo para ti lá no meu blog. beijo
ResponderExcluirhttp://marysdiaries.blogspot.com/2011/08/5-selinho.html
Porque faz você poemas?
ResponderExcluirÉ uma grande pergunta. Na verdade, se nos entornarmos pela Natureza adentro, tudo à nossa volta fica poesia...
O difícil será não fazer parte dessa vaga de poesia, resistir.
Então se coloca outra pergunta:
Como você consegue não fazer poesia?
um abraço
Joa
''cuidado ,fragil!''
ResponderExcluiro coração de Alice era o mais comum dos comuns corações humanos, frageis e cheio de surpresas.
beijos
Obs: Tava com saudade de visitar aqui!
Oi, Herculano! Gostei do seu blog. Sou sua seguidora número 1709. Abraço!
ResponderExcluirCaro amigo, belo! diria C. Baudelaire,"meu coração desnudado..." em trapos! Abraço.
ResponderExcluirA nostalgia é tramada... e tem o seu efeito nos corações. Que servem de inspiração, a poemas assim. Leves, pequenos, incrivelmente intensos, reais.
ResponderExcluirBeijos sem fronteiras.
me parece que se me trago el comentario ..tengo el gusto de seguirte este bonito blog ...el mio "EspigAS DEL ALMA III"FELIZ SEMANA
ResponderExcluirun abrazo Marina
A velha veia poética de sempre...
ResponderExcluirAbraço prosaico,
Ramúcio.
fui o próprio coração de Alice,neste poema.
ResponderExcluirtodo embrulhadinho em plástico-bolha...
Inegavelmente belo.