(Dezembro, 2019)
Em meio a confraternizações o receio quanto ao novo vírus é cada vez maior. Inicialmente parecia ser algo quase inatingível, distante da nossa realidade. Agora parece cada vez mais próximo. Feiques nius e relatos catastróficos se misturam com memes supostamente engraçados sobre a “ameaça chinesa”. Os fogos artificiais nunca soaram tão tristes.
(Janeiro/Fevereiro, 2020)
Férias e aquela tradicional distância dos festejos carnavalescos ditam o começo do ano. “Trouxe um vinho para você” é a mensagem de amigos que acabam de retornar de uma Europa afetada pela pandemia. Começo a tomar as primeiras medidas de prevenção mesmo sem nenhum protocolo definido pelas autoridades de saúde. “Deixe de paranoia” é o comentário mais frequente que escuto nesses dias. Ainda não fui buscar aquele vinho.
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