(*) Gosto de dar presentes, mas não gosto de aniversários ou natal. Não gosto de presentes disputando preferências. Não gosto de presentes com hora marcada. Gosto de olhar para uma vitrine e lembrar de alguém. Gosto da surpresa, do não esperado. Gosto que o meu presente seja o único.
(*) “Vai ter presente pra Chiquinha/ e ter presente pra Iaiá/ canoeiro puxa a rede do mar”.
(*) Moro em uma cidade onde ainda é possível encontrar relojoeiros, alfaiates, sapateiros, mas onde é cada vez mais difícil encontrar uma agência dos Correios. Sempre que penso que poderei utilizar os serviços de alguma ela encerra suas atividades. Só na última semana foram duas.
(*) Todas as cartas de amor são ridículas? E torpedos, inbox, WhatsApp, e-mail, sinais de fumaça, recados no Instagram, comentários no blogue?
(*) “Vai ter presente pra Chiquinha/ e ter presente pra Iaiá/ canoeiro puxa a rede do mar”.
(*) Moro em uma cidade onde ainda é possível encontrar relojoeiros, alfaiates, sapateiros, mas onde é cada vez mais difícil encontrar uma agência dos Correios. Sempre que penso que poderei utilizar os serviços de alguma ela encerra suas atividades. Só na última semana foram duas.
(*) Todas as cartas de amor são ridículas? E torpedos, inbox, WhatsApp, e-mail, sinais de fumaça, recados no Instagram, comentários no blogue?
(*) Correio elegante, mídia cafona.
(*) Comprei uma Yashica Mat pelo MercadoLivre (um presente para mim). Espero que não venha com defeito. Tenho medo de não encontrar uma agência dos Correios para devolver.
(*) “Que presentes te daria/ uma estrela vã do firmamento/ pra iluminar o vão do pensamento..."
(*) Um presente para Kleber Albuquerque, Álvaro de Campos e Dorival Caymmi.
Penso igual.........chega de padrões pré-fabricados.
ResponderExcluirNada menos do que genial, é o que possso dizer.
ResponderExcluirPequenas frases que parecem soltas mas vao se amalgamando perfeitamente até o fim: presentes egoístas, cançoes, correios, critica a midias eletronicas, tudo no lugar. E um titulo com uma referencia sutil e uma imagem ilustrando que adorei, o antigo como elemento da modernidade.
PRESSENTE
ResponderExcluirFeliz quarta-feira!!!!
ResponderExcluirVisitando o amigo que faz um tempo que não acontecia, e valeu e vale sempre muito voltar aqui.
Seus textos sempre estão contagiando e me contemplando em seus paragrafos...
Apareceça, deixo um abraço fraterno
Nicinha
www.felicidadeamorpaixao.blogspot.com
Olá caro Herculano Neto, tenho esta mania, só não havia exteriorizado como tu fizeste, o dar presente. Perfeito, quanto a mim, o primeiro parágrafo rs. Bom te ler. entre citações poéticas e crônicas do tempo na falta dos correios...gosto tanto dos comentários (poucos rs) no meu blog (isto é, quando voltar a postar rs) que não consigo achar ridículo...te daria um presente, que talvez escolhesse numa feira de artesanato num dia de chuva.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
recortes abstratos e emoções q, nos dias de hoje, são extremamente difíceis de serem degustadas ...
ResponderExcluir"Correio elegante, mídia cafona."
ResponderExcluirMuito Massa!!!!
Hoje nós recebemos um presentão do STF... Agora sim podemos acreditar na história dos 40 ladrões.
ResponderExcluircasa, comida e um milhão por mês.
ResponderExcluirAh, gosto do meu calendário particular, com datas que invento e desinvento. Presentear quando o coração quer dar um pouco de si, comemorar o desabrochar de uma rosa ou a união da Lua com Vênus...
ResponderExcluirE, sinceramente, gosto de te ler.
Beijos,
Sou da mesma opinião sobre o presentes "engessados".
ResponderExcluirSobre as cartas de amor... bem... a minha opinião muda muito à respeito, mas, hoje acho que sim rsrsrs
Cartas, torpedos, o que for... o amor tem essa "veia ridícula" que parece impossível de se lhe remover. Pelo menos o "amor romântico"
Aquele abraço!
Gosto do surpreendente, mas nem sempre é bem compreendido. Correios, presentes fora de hora, Yashica... charmes dispensados pelos modistas. Um abraço!
ResponderExcluir