quinta-feira, 26 de setembro de 2013

À INGLESA

Anouk Aimée em  8½, 1963, de Federico Fellini
não quero sair sem molhar as plantas
sem deixar pão fresco sobre a mesa
ameixas na fruteira

não quero sair sem alimentar os gatos
sem tirar o lixo
sem apagar as luzes
sem desligar o gás

não quero sair sem olhar pra trás
quero sair sem dizer adeus





16 comentários:

  1. Ter um porto de abrigo para pousar cansaços em cada regresso.


    Um beijo

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  2. Às vezes é preciso sair à inglesa,
    às vezes é preciso ficar à francesa.
    Amei!

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  3. MUITO BOM A SEGURANÇA !!! ACIMA DE TUDO QUANDO EM PAZ ESTAMOS !!! PARABÉNS E UM GRANDE ABRAÇO !!! TENHO FALADO MUITO DO TEU LIVRO QUE GOSTEI MUITO VIU !!! O SALVADOR ABAIXO DE ZERO !!! MUITOS AMIGOS MEUS DAQUI COMPRARAM !!! PARABÉNS Pedro Pugliese

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  4. Bom poema. Herculano. Falar de Felini é falar de CINEMA ao invés de cinema. Pra mim todos os filmes dele são ótimos, mas prefiro o Amarcord, sei que não o melhor, entretanto, curto muito este.
    Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um ótimo fim de semana.

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  5. É um sair de quem espera poder voltar como as saídas do cotidiano. O não querer voltar é um problema, o não querer sair quando se deve, também. Um abraço!

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  6. às vezes é assim, não queremos sair...precisamos de tempo.

    Abs,

    Anna Amorim

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  7. Quero sair com a porta aberta. Quero sair para voltar.

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