Aquele filme que eu te falei
Sci-fi, filosofia, quadrinhos, animes, religião, artes marciais, mitologia, cyberpunk, distopia, tecnologia, sociedade, Lewis Carroll, cinema de Hong Kong... São diversos os temas abordados em Matrix (1999), – o que nos possibilita, sem exagero, atentar para novas camadas em qualquer reexibição. Não é difícil, inclusive, traçar paralelos com a nossa realidade (realidade?), manipulados por algoritmos e cada vez mais dependentes das máquinas (como também não é difícil conhecer alguém que acredita que vivemos em uma Matrix). Revendo tudo agora, o filme original e alguns episódios de Animatrix (2003) permanecem irrepreensíveis, já as continuações (Reloaded e Revolutions) absolutamente evitáveis. Lastimo apenas que os executivos conservadores da Warner tenham recusado a ideia de Switch, personagem interpretada pela australiana Belinda McClory, possuir gêneros diferentes dentro e fora da Matrix, uma alegoria clara sobre aceitação da própria identidade, creio que hoje ela seria tão referenciada pela cultura pop quanto o triunvirato formado por Neo, Trinity e Morpheus.
Siga o coelho vermelho!
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