(*) Costumo ler as notas do obituário nos jornais de Salvador e frequentemente encontro alguém natural de Santo Amaro entre os falecidos, como se estivesse me lembrando que em breve não serei mais notícia no caderno 2.
(*) Ainda sei que sou o mesmo menino do interior quando olho para o lado quando escuto uma buzina de automóvel (buzinar no interior é cumprimento); quando olho pra cima quando passa um avião (avião no interior é novidade, brincadeira de criança).
(*) Pode parecer implicância, talvez até seja realmente, mas acho insuportável o ato de assobiar canções. Se acalma quem faz, só me enfurece. Conviver com pessoas que cultivam esse hábito é uma tortura, só me vem à cabeça a assassina caolha de Daryl Hannah em “Kill Bill”.
(*) Minha geração decretou o casamento como uma instituição falida. No entanto, começo a observar que jovens casais, entre 19 e 23 anos, estão se casando cada vez mais cedo. Solteirice, definitivamente, é coisa de velho.
(*) Dieta da bola de algodão? Não, uma fatia de torta de tapioca com doce de leite, por favor.
(*) Não faz muito tempo, economizava-se crédito nas ligações feitas para telefone móvel; hoje, com tantos planos e bônus, economiza-se a carga da bateria do aparelho. Preciso aprender a me economizar também.
(*) WhatsApp não deixa de ser um passo adiante na ruidosa comunicação humana, mas os grupos do aplicativo são uma praga. Qualquer assunto vira “grupo”: trabalho escolar, confraternização, fofoca, novela, The Voice, dieta, anos 80...
(*) Ninguém me avaliou no Lulu.
(*) Nunca acreditei que todo mundo fosse filho de Papai Noel.
(*) Nunca acreditei em Papai Noel.
(*) Ainda sei que sou o mesmo menino do interior quando olho para o lado quando escuto uma buzina de automóvel (buzinar no interior é cumprimento); quando olho pra cima quando passa um avião (avião no interior é novidade, brincadeira de criança).
(*) Pode parecer implicância, talvez até seja realmente, mas acho insuportável o ato de assobiar canções. Se acalma quem faz, só me enfurece. Conviver com pessoas que cultivam esse hábito é uma tortura, só me vem à cabeça a assassina caolha de Daryl Hannah em “Kill Bill”.
(*) Minha geração decretou o casamento como uma instituição falida. No entanto, começo a observar que jovens casais, entre 19 e 23 anos, estão se casando cada vez mais cedo. Solteirice, definitivamente, é coisa de velho.
(*) Dieta da bola de algodão? Não, uma fatia de torta de tapioca com doce de leite, por favor.
(*) Não faz muito tempo, economizava-se crédito nas ligações feitas para telefone móvel; hoje, com tantos planos e bônus, economiza-se a carga da bateria do aparelho. Preciso aprender a me economizar também.
(*) WhatsApp não deixa de ser um passo adiante na ruidosa comunicação humana, mas os grupos do aplicativo são uma praga. Qualquer assunto vira “grupo”: trabalho escolar, confraternização, fofoca, novela, The Voice, dieta, anos 80...
(*) Ninguém me avaliou no Lulu.
(*) Nunca acreditei que todo mundo fosse filho de Papai Noel.
(*) Nunca acreditei em Papai Noel.
Gostei =)
ResponderExcluirPensando alto contigo, suas reflexões sempre bem humoradas, irônicas e bem sacadas. Massa!
ResponderExcluirAh, eu peguei a doença de ler obtuários procurando possíveis mortos conhecidos. Isso quando trabalhava em redação de jornal e acabava lendo tudo. Bem, procurava nas listas de aprovados em vestibular por nomes. Outro TOC que adquiri desde que passei no primeiro vestibular. Deixei os dois, felizmente...rs Euainda ficava a imaginar como era a vida de um ou outro morto. Bem, avião no interior é muito lúdico...Ainda. Desde a minha infância, quando gritavam um para o outro, apontando o céu: avião, avião! rs Bons tempos. E bons temas esses tocados por você.
ResponderExcluirBeijos,
HERCULANO QUERIDO BOM MUITO BOM !!! BEM PENSADO !!! UM ABRAÇO GRANDE Pedro Pugliese
ResponderExcluirGostei! Espero que continue a série com "Pensando alto II", "Pensando alto III"...
ResponderExcluirUm abraço!
Solteirice é coisa de velho! Super me identifiquei, me sinto cada vez mais velha e cada vez mais solteira.
ResponderExcluirBjos!
Nossa, então nunca fui menina de interior, realmente.. Nunca olho pro lado quando buzinam, fazem 'fiufiu', gritam ''ei'' e, para aumentar minha fama de metida, nunca olho pro lado nem quando gritam ''natália'' - na verdade, confudem minha baixa auto-estima com metidez.. não olho pros lados pq sempre acho que não é comigo (ou porque é algum mané passando cantada tosca).
ResponderExcluirE.. eu vivo assobiando. Meu namorado também odeia... haha.. coitado.
Eu saio de praticamente todos os grupos que me enfiam no whatsapp.. se considerar que sair é rude, pode-se sempre silenciar os grupos também...
Por fim.. ninguém lhe avaliou no Lulu porque só usuários do Facebook são avaliados no Lulu. Provavelmente, vc não deve ter nem perfil no Lulu. Mas... isso é uma coisa boa, não?
Pobre Natal pobre Natal geme o sino...concluo que não pertenço a este mundo, estou completamente equivocado...estou cansado, acho que nunca fui um bom menino, por isso Papai Noel nunca encontrou minha casa...achava que tava começando a gostar do Natal, mas é impossível passar um ano na hipocrisia e distribuir abraços de felicidade num dia desse maldito ano, tou fora. Tou tão mal comigo, desculpa desopilar aqui...mas é tão bom te ler, alívia um pouco minha neura natalina rs...
ResponderExcluirO que fiz eu aos deuses todos para ser tão eu (sou muito depressivo e chato).
Tá, chega de mim, amei a história dos obituários, e lembrei da morta vó de um amigo que tinha uma caderneta onde anotava todos os mortos, até o dia em que ela morreu, meu amigo colocou o nome dela para encerrar a lista macabra rs.
Sempre muito bom te ler.
ps. Carinho respeito e abraço.
blog do jair ou histórias de músicas e pessoas
ps2 Sabe, que por problemas técnicos, além desse aqui atrás do teclado, tou desistindo do blog, não tenho consegui acessar, nem postar, nem comentar...não tenho espírito azimoviano
Gostei tb... :)
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