Quando eu assistia às reprises de A Caverna do Dragão, já sem a esperança de que os garotos escapassem daquele mundo, ouvia as mais diversas versões sobre o que teria acontecido. A mais popular dizia que eles teriam morrido num acidente no parque de diversões e que estariam na verdade no inferno (o Mestre dos Magos seria o diabo e pai do Vingador, Uni um demônio e o dragão Tiamate seria Deus). Associar as personagens infantis ao consumo de drogas também era muito comum: Gargamel seria um viciado em chá de cogumelos que em seus delírios persegue homenzinhos azuis; Salsicha um maconheiro paranóico que conversa com cães e vive na maior larica; além de Popeye, que seria o maior apologista de marijuana da história, inclusive ficando fraco em suas crises de abstinência. A sexualidade era outro viés exaustivamente explorado, não valendo nem a pena enumerar quem ficava ou deixava de ficar com quem. Essas teorias da conspiração não devem cessar facilmente, não faz muito tempo que sopraram nos meus ouvidos que A Turma da Tina seria a verdadeira Turma da Mônica Jovem. Já nos animes e nas grandes produções da Pixar, DreamWorks e Disney há quem jure haver imagens ocultas em segundo plano. Tudo que sei é que o Louco é uma projeção da mente inquieta do Cebolinha (feito Calvin e Haroldo) e que independentemente de ser ou não bipeniano Pernalonga é sarcástico e mordaz, assim como Garfield e Pica-Pau, e se Bob Esponja e Patrick não são gays (conforme informação de seu criador Stephen Hillenburg), certamente Lula Molusco é, mas não me pergunte porquê.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
BOB ESPONJA NÃO É GAY!
Quando eu assistia às reprises de A Caverna do Dragão, já sem a esperança de que os garotos escapassem daquele mundo, ouvia as mais diversas versões sobre o que teria acontecido. A mais popular dizia que eles teriam morrido num acidente no parque de diversões e que estariam na verdade no inferno (o Mestre dos Magos seria o diabo e pai do Vingador, Uni um demônio e o dragão Tiamate seria Deus). Associar as personagens infantis ao consumo de drogas também era muito comum: Gargamel seria um viciado em chá de cogumelos que em seus delírios persegue homenzinhos azuis; Salsicha um maconheiro paranóico que conversa com cães e vive na maior larica; além de Popeye, que seria o maior apologista de marijuana da história, inclusive ficando fraco em suas crises de abstinência. A sexualidade era outro viés exaustivamente explorado, não valendo nem a pena enumerar quem ficava ou deixava de ficar com quem. Essas teorias da conspiração não devem cessar facilmente, não faz muito tempo que sopraram nos meus ouvidos que A Turma da Tina seria a verdadeira Turma da Mônica Jovem. Já nos animes e nas grandes produções da Pixar, DreamWorks e Disney há quem jure haver imagens ocultas em segundo plano. Tudo que sei é que o Louco é uma projeção da mente inquieta do Cebolinha (feito Calvin e Haroldo) e que independentemente de ser ou não bipeniano Pernalonga é sarcástico e mordaz, assim como Garfield e Pica-Pau, e se Bob Esponja e Patrick não são gays (conforme informação de seu criador Stephen Hillenburg), certamente Lula Molusco é, mas não me pergunte porquê.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
“EU SOU CRIANÇA E NÃO CONHEÇO A VERDADE”

Pais, tios, padrastos e vizinhos violentam crianças. Outros tantos aliciam menores em praças, estradas, esquinas, chats – a pedofilia me enoja, pedofilia é crime. Madonna não consegue adotar uma menina de três anos no Malauí porque uma juíza decidiu que era melhor para a criança continuar num orfanato. Na Índia o pai da atriz de nove anos Rubina Ali, a Latika de “Quem Quer Ser Um Milionário?”, teria tentado vender a filha, que mora com a madrasta numa favela na periferia de Mumbai. Aqui a miséria enfeita a cidade: crianças subnutridas pedem pelas ruas, fazem malabarismos nos sinais, dormem nas calçadas, nas marquises; bebês nos braços das supostas mães servem de munição para o terrorismo emocional; meninos cometem pequenos furtos para sustentar o vício em drogas; meninas se prostituem para sustentar o vício em drogas. Manchetes que não vendem jornais.
sábado, 18 de abril de 2009
KELVIN PROFUNDO E A MULHER MODERNA
quinta-feira, 16 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
TUDO O QUE EU SEMPRE QUIS DIZER SOBRE CERVEJA

sábado, 4 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
CALYPSO E O NOBEL DA PAZ

Nunca entendi a utilidade, nem mesmo simbólica, do Prêmio Nobel da Paz. Sempre me soou excêntrico, distante, político e pouco prático – e irônico pelo fato de ser o inventor da dinamite o sueco Alfred Nobel. De acordo com as normas o prêmio deveria distinguir a pessoa ou organização que tivesse feito a maior/melhor ação pela fraternidade entre as nações, no entanto o Brasil trata a premiação como se fosse uma competição esportiva, assim como fez com a escolha do papa. Não faz muito tempo que o presidente Lula, Xuxa e Pelé desejaram conquistar o prêmio; agora o Comitê da Paz do Estado do Pará indicou o grupo Calypso “por seu relevante trabalho humanitário em prol dos carentes da região norte”. As batidas que costumo dar com minha cabeça na parede após as derrotas do Bahia devem ter causado algum dano ao meu cérebro, pois não me surpreendi nem um pouco. Deve ter sido porque sua vocalista foi eleita uma das mulheres mais sexy do país e seu parceiro um dos melhores músicos em atividade – opinião, inclusive, de Herbert Vianna. Não quero maliciosamente, e covardemente, comparar os paraenses a laureados como Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá ou Martin Luther King, não seria justo. No máximo colocá-los no mesmo balaio que Al Gore, Jimmy Carter, Kofi Annan e Mikhail Gorbachev – que já tiveram seu momento de representantes da paz mundial, porém com menos molejo. Mas se a dançarina Carla Perez e o seu constrangedor (adjetivo menos desrespeitoso que encontrei) “Cinderela Baiana”, tentou a candidatura brasileira à disputa do Oscar em 1998, então não há mal algum a Joelma e Chimbinha aspirarem ao Nobel.
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