Sei que a Academia de Hollywood adora premiar filmes sobre superação, redenção, expiação, etc... Talvez por isso, mas não só por isso, acreditei que Mickey Rourke ficaria com a estatueta de melhor ator – o que me deixou dez reais mais pobre devido a uma aposta perdida. Transitando sem excessos entre o real e a ficção, sua interpretação contida em “O Lutador” me convenceu mais do que os trejeitos histriônicos de Sean Pean (apesar de ser um excepcional ator seu Harvey Milk me diz menos do que Heath Ledger em Brokeback Mountain). Para quem cresceu vendo Mickey Rourke nas sessões da madrugada em clássicos instantâneos como “Coração Satânico” e, principalmente, “O Selvagem da Motocicleta” fica difícil manter a indiferença ao vê-lo agora: esquivando-se de um clichê aqui e outro ali e divertindo-se sem culpa ao som de um bom e descompromissado metal farofa. Se ele merecia o Oscar ® ou não pouco importa (fica a discussão apenas para a mesa do bar). E ainda havia a belíssima canção de Bruce Springsteen, “The Wrestler”, que premiada com o Globo de Ouro foi completamente ignorada pela Academia – que adora musicais da Disney e afins.
Eu adorei este filme! Fiquei muito tocada coma mistura de ingenuidade e agressividade que o ator conseguiu demonstrar.
ResponderExcluirBjs,
Renata
Foi injustiçado!
ResponderExcluirO filme é soberbo...fenomenal!
Uma grande surpresa!