“Desconfio de hinos, músicas lineares, puramente motivacionais, em que tudo-tudo-tudo-vai-dá-pé-quando-o-sol-brilhar-tudo-de-bom-vai-acontecer-e-quando-a-noite-chegar-vai-rolar-a-festa. Honestamente, não sei até que ponto esta overdose de alto-astral ajuda as pessoas. Não me surpreenderia se o número de suicídios no carnaval fosse maior do que na quaresma. Não acho que uma música melancólica aumente a melancolia. Na verdade, ela faz companhia.”
(Humberto Gessinger: Nas Entrelinhas do Horizonte, 2012. Ed. Belas Letras, p. 76).
Oi, passando muito rápido, sem tempo, sabe como é né??
ResponderExcluirTem postagem nova no blog.
Bjos
Concordo em gênero, número e grau. Nada melhor do que uma música melancólica para ser trilha sonora de uma fossa poética. E, além do mais, carnaval é pura política de pão e circo nos tempos atuais.
ResponderExcluirNada me alegra mais do que músicas melancolicas,
ResponderExcluire nada me deixa mais entristecido do que essa falsa alegria do carnaval.
Concordo com ele, apesar de nunca ter parado para pensar nisso...
ResponderExcluirEita! É isso.
ResponderExcluirMelancolia é companhia...
Beijo!
P.S. Post salutar, esse.
ResponderExcluirConcordo...ótima companheira por sinal, gosto bastante!
ResponderExcluirbjs!
mais q perfeito ... mais q perfeito ..
ResponderExcluirbjão
Bom dia! Colocação mais que perfeita. Penso assim também! Excesso de euforia denuncia algum problema emocional profundo.
ResponderExcluirVerdade total! Tem um sujeito chamado Thorwald Dethlefsen que falou bem da depressão e do quew se deve buscar qando mergulhado nela. Não vermelho, não músicas estridentes, mas a cor da lama naquele momento. Afinidade vibracional: se está triste, busque cores escuras, mergulhe naquilo que É. O que não é agride e desarmoniza. É como uma droga, depois que passa o efeito, fica-se pior do que estava. E, de maia a mas, Carnaval não existe mais. Carnavqal era poesia e cabia nele a melancolia. Hoje não: é ditadura da alegria. E destruição total.
ResponderExcluirP.S. - Devo-te foto com o livro. Não está esquecido. Vou fazer um post também no Roxo. Deixa a cabeça assentar...rs
Beijos,
perdi teu rastro,quando perseguia borboletas...
ResponderExcluirte encontro na mesma esquina da poesia.
Carnaval, para mim, combina com café, estudos, busca de novas bandas para acrescentar ao repertório pessoal e leituras colocadas em dia. Gosto quando a solidão me faz companhia por esses dias. De folia e máscaras carnavalescas, basta o aperreio da rotina.
ResponderExcluirConcordo plenamente! Incrível-você-
ResponderExcluirGostei da parte 'Não acho que uma música melancólica aumente a melancolia. Na verdade, ela faz companhia.'
ResponderExcluirNovos posts em:
http://maybe-i-smiled.blogspot.com.br/
http://dicionario-feminino.blogspot.com.br/
Não deixe de conferir!
Fique com Deus, boa semana *-*
"Se eu caio no suingue
ResponderExcluiré pra me consolar".
Concordo em número, gênero e todos os graus. Sempre achei a vibe do carnaval uma mistura de um tudo que no fundo não é nada. Antigamente podia até ser uma coisa mais genuina e bacana, mas hoje em dia acredito que se trata de uma pseudo alegria com fotos que irão parar em Facebooks da vida.
ResponderExcluir"O mundo acaba hoje e eu estarei dançando, me divertindo!
ResponderExcluirE, quando o segundo Sol chegar, para realinhar a órbita dos
planetas,será preciso mudar, todos os dias, para escapar da rotina. E como se não bastasse, serei o proprio reflexo de
uma sociedade, perdida em meio a tantas alegorias, folia!"
Abraços e que DEUS nos salva e abençoe, neste e, em outros
Carnavais!
O texto é polémico.
ResponderExcluirNão sei se terá razão ou não. Mas, na minha opinião, a vida deve ter de tudo um pouco. O erudito e o popular, seja em que arte for, da música à pintura, cabem perfeitamente nas nossas vidas.
Um abraço.
Cada um curte o som que lhe apraz. Se a festa para a carne... Há também para o intelecto. Viva a diversidade pois do contrário o mundo seria monótono.
ResponderExcluirCada um decide por si, consoante os seus gostos e as suas
ResponderExcluirpossibilidades. Eu desde miúda que não gosto de Carnaval
não sei explicar a razão, a minha irmã gostava já em
criança e eu não. Mas é assim a vida...
Bj.
Irene Alves
Para cada ocasião, há de ter uma melodia que combina.
ResponderExcluirTudo ao extremo me tira do eixo, portanto prefiro curtir o carnaval do meu jeito, e dessa vez vai sem música mesmo.
Minha toca me basta! rsrs
abço HN!
Pra dizer a verdade, tudo ao extremo me desgasta.
ResponderExcluirQue bom poder escolher o que vou ouvir!..
bjim HN!
=)
Não sei será mais triste aquele que precisa de esperar pelo Carnaval uma vez por ano, do que aquele que sem dar importância a essa época célebre, consegue fazer um Carnaval em qualquer altura, sem compromisso, de modo espontâneo, porque ele entendeu que a vida lhe proporciona isso espontaneamente.
ResponderExcluirFaz sentido...mostrar para o mundo o que falta por dentro. Quando estamos alegres de verdade, não precisamos esfregar isso na cara dos outros. Um abraço!
ResponderExcluirAlgumas pessoas às vezes preferem uma falsa alegria à melancolia verdadeira...
ResponderExcluirQuerido Herculano sempre achei o Humberto umchato rs, mas sempre reconheci as belas composições que ele fez, mas este texto é perfeito. A partir de hoje, comecei a deixar de achá-lo chato.
ResponderExcluirps. Meu carinho meu respeito meu abraço.
Olá, caro amigo!
ResponderExcluirO contentamento não é necessário ser mostrado ou escancarado para as demais pessoas.
Na verdade, acredito piamente que a depressão deva imperar depois do carnaval, a frustração pela suposta alegria alheia e a auto-destruição interior ao constatar que dentro de si não há aquela 'alegria'.
Bjoks