GESTOS*
(Roberto Mendes/ Herculano Neto)
E deixe a valsa, e deixe o samba,
E deixe aquela canção antiga que não me cansa,
Ouvindo-a posso sentir comigo seus vestígios,
Os seus domínios, os seus encantos.
E deixe o barco, e deixe a ilha,
E deixe uma lembrança bonita que não ansia,
Lembrando-a posso preencher com gestos meus vícios,
Os meus princípios, meus acalantos.
Não deixe a mágoa,
Não deixe a ira,
Não deixe a volta,
Não deixe a ida
Que eu deixo a vida seguir seu destino.
E deixe o sonho,
E deixe o instante,
Deixe o encontro,
Deixe o constante,
Que eu deixo a vida moldar o meu destino.
(Roberto Mendes/ Herculano Neto)
E deixe a valsa, e deixe o samba,
E deixe aquela canção antiga que não me cansa,
Ouvindo-a posso sentir comigo seus vestígios,
Os seus domínios, os seus encantos.
E deixe o barco, e deixe a ilha,
E deixe uma lembrança bonita que não ansia,
Lembrando-a posso preencher com gestos meus vícios,
Os meus princípios, meus acalantos.
Não deixe a mágoa,
Não deixe a ira,
Não deixe a volta,
Não deixe a ida
Que eu deixo a vida seguir seu destino.
E deixe o sonho,
E deixe o instante,
Deixe o encontro,
Deixe o constante,
Que eu deixo a vida moldar o meu destino.
*Faixa extraída do DVD
“Tempos Quase Modernos”
Gravado ao vivo no Teatro XVIII
Salvador, 2006
“Tempos Quase Modernos”
Gravado ao vivo no Teatro XVIII
Salvador, 2006
Herculano amigo,essência de poesia ainda com reforço de uma grande parceria, tenho este DVD e adoro, abraço.
ResponderExcluirlindas, canção e letra!
ResponderExcluirMuito lindo! Adorei.
ResponderExcluirUma ótima semana prá vc.
Herculano,
ResponderExcluirTodos os gestos seriam indigestos não fora a poesia a abstrair toda maldade do mundo.
Teus poemas são teus melhores gestos, teus apertos de mãos e troca de olhares. Olhai os cílios dos campos de trigo ou petróleo, e caminhai de mãos dadas.
Parabéns por tua arte,
Ramúcio.