nos seus olhos
quando chora
quando tenta
quando espera
quando desiste
há um rastro de chumbo
nas suas ruas
quando celebra
quando perpetua
quando omite
quando enguiça
há um rastro de chumbo
em sua gente
quando dá de ombros
quando compactua
quando ignora
quando silencia
há um rastro de sangue na sua história
Mais sobre o chumbo no sangue que maltrata minha cidade AQUI.
Lindo rastro poético.....
ResponderExcluirlindo rastro poético mesmo, em q pese a causa deste lamento ... e assim vamos caminhando à mercê dos interesses ...
ResponderExcluirA poesia também pesa. O peso do chumbo. E o contraste com o nome: purificação!
ResponderExcluirBeijos,Herculano.
...e o chumbo pesa, principalmente, sobre os ombros daqueles que são mais abertos à sentir as dores deste mundo. Um belo poema! Abraços poéticos!
ResponderExcluirA história é pesada. A vida é pesada. Mas sua poesia capta com leveza (e beleza) as dores...
ResponderExcluirmais uma vez incrível e sem palavras pra descrever o quão lindos são os teus poemas.
ResponderExcluirIntenso...
ResponderExcluirBjs
Insana
sempre é um enorme prazer vir ao teu blog e me deparar com os teus poemas incríveis. parabéns mil vezes.
ResponderExcluireu voltei! e com samba... saudações plúmbeas!
ResponderExcluirhá um rastro de chumbo, sangue e suor em sua cidade.
ResponderExcluirPelo visto a matéria de A Liga não adiantou de nada, como sempre?! :/ Complicado... mas esse é o país das pessoas q, segundo o data folha, acham q as reivindicações das manifestações (tolas e vaidosas) de maio/junho/julho foram atendidas... difícil...
ResponderExcluir