Uma amiga, dona de casa e mãe de três filhos adultos, conseguiu realizar um sonho adiado mas nunca esquecido: se formou em direito. Ôquei, isso não é nada incomum, provavelmente todo mundo conhece uma dúzia de histórias de superação muito mais dolorosas, porém o que chamou minha atenção foram os agradecimentos da recém formanda, com um parágrafo inteiro dedicado ao esposo, que ficou propositadamente afastado dos outros agradecidos (gente sem valor, como professores, incentivadores e familiares que se apertaram no mesmo parágrafo). No texto, o marido é tratado como um adversário na jornada, um obstáculo que precisava ser ultrapassado, em tom claramente irônico ela agradece pela “oposição contínua” e pela “permanente hostilidade”.
Após ler os agradecimentos, fiquei tentando descobrir o que leva um casal que se odeia a conviver sob o mesmo teto anos a fio, que mesquinhez, egoísmo ou comodidade aprisiona duas pessoas numa existência. O amor?
Não me atrevo a definir o que é o amar, tal qual uma figurinha dos anos 80 ou os colegas literatos Fabrício Carpinejar e Ediney Santana, não tenho essa coragem, não tenho essa ousadia. Nesse assunto sou um incompetente aprendiz, admito.
Pouco posso saber sobre o amor, mas já vivi suficiente para saber o que não é o amor.
Eu digo que amor é algo indefinível. Sinceramente, eu não consigo entender...por mais que tente.
ResponderExcluirNao consigo entender tb,
ResponderExcluirsem querer definir, amar é deixar ser livre,
sem amarras,
sem prisoes.
Também não entendo casais que não se amam e ficam juntos.
ResponderExcluirTava lembrando de um post seu anterior, sobre os comentários...
se não fossem os comentários no seu blog, não teria conhecido Ediney.
Muitos homens não gostam de ver suas mulheres estudando, se formando. Isso se chama egoísmo. Vc está com uma pessoa e não quer que ela cresça, faz de td para atrapalhar.
ResponderExcluirIsso gera muralhas no relacionamento vc passa a conviver com o inimigo dentro de casa.
Deus nós livre disto, pq isso não é amor e nunca será.
bjokas =)
q reflexão interessante e forte esta sua: "Pouco posso saber sobre o amor, mas já vivi suficiente para saber o que não é o amor."
ResponderExcluir(...)uma bomba faz mais barulho que uma caricia,
ResponderExcluirporém, para cada bomba que destrói
há milhões de carícias que alimentam a vida...
beij0
"Pouco posso saber sobre o amor, mas já vivi suficiente para saber o que não é o amor." Belíssima definição, bem vindo ao clube rs
ResponderExcluirSempre soube que a melhor resposta que se pode dar ao inimigo é a vitória, qualquer palavra nessa hora é vã.
ResponderExcluirO que não é o amor, bem sei...O que é, estou por saber!
ResponderExcluirBeijos, Herculano!
É verdade... não compreendo relacionamentos baseados em ironia pública ou manipulação de insegurança. Um abraço!
ResponderExcluirO melhor do amor é isso..ninguém consegue "traduzi-lo",basta sentir em suas diferentes formas, linhas, conteúdos...bjs!
ResponderExcluirEu sou uma pessoa com nível de romantismo praticamente nulo e, pelo que você disse sobre essa sua amiga, provavelmente o que a prende à relação é a comodidade. Não que seja uma condição cômoda no sentido de agradável, mas a gente se acostuma com as coisas e com as pessoas e vai ficando. Eu entendo. Amor é algo supervalorizado.
ResponderExcluirAcho que é o puro comodismo. o medo de mudar...
ResponderExcluirAlgumas pessoas são movidas por desafios constantes, como raiva,inveja e ódio, fazendo com que reúnam forças dentro de si mesmas até chegar ao seu objetivo final, a fim de mostrar ao outro do que é capaz de concretizar, e geralmente sentem-se aliviadas no final de tudo, é quando esvaziam-se, sendo justamente o caminho inverso é o que a faria mais feliz e em paz, sem alardes.
ResponderExcluirTudo em nome do "Amor"!
Obs: Muito boa a tua conclusão "Pouco posso saber sobre o amor, mas já vivi suficiente para saber o que não é o amor"
Forte Abraço,
Lecy'ns
uui
ResponderExcluirPoderá haver nesse relacionamento algo que o justifique, mas essa amiga (possivelmente) só agora soltou o grito de liberdade.
ResponderExcluirSabemos riscar o que não faz parte do amor, é verdade.
Intrometi-me e gostei de ler.
Abraço.
Boa noite meu amigo.
ResponderExcluirÉ uma honra poder seguir o seu blogue. Tenho uma página de poesias, mas é algo bem humilde perto da suas escritas tão bacanas. De certo estarei aqui mais vezes. Bom, isso não é amor, é comodismo, é uma relação fadada ao fracasso, onde um ficam remoendo o erro do outro constantemente. Já fiz algumas coisas ligadas a esse assunto.
Enfim, um grande abraço, e fique sempre na paz !
Dan.
http://gagopoetico.blogspot.com.br/