Catherine Deneuve, em "Repulsa ao Sexo", 1965 |
J’aime, mais je ne prends pas de risque
j’ai un cœur affligé
plein de malices
J’aime un animal farouche
qui a un cœur d’exception
fatigué de caresses.
Herculano Neto
Tradução para o francês: Pedro Vianna
Eu amo, mas não me arrisco
tenho um coração aflito
repleto de malícias.
Eu amo um animal arisco
que tem um coração distinto
cansado de carícias.
tenho um coração aflito
repleto de malícias.
Eu amo um animal arisco
que tem um coração distinto
cansado de carícias.
inspirador...o texto e a imagem.
ResponderExcluirabs
adoro um animal arisco!!! rs
ResponderExcluirO Pedro Vianna arrebentou,
ResponderExcluira tradução ficou perfeita.
Bonito!...
ResponderExcluirSuspiro... a língua francesa fica ainda mais deliciosa assim.
ResponderExcluirOlá querido Herculano Neto, acho a lígua francesa deliciosa rs...eu sou um adorador de poesia, e desde q comecei a frequentar aqui tenho tido o privilegio de ler muito poema bom, sensíveis, criativos e belos muito belos. Mas passado o delírio do encontro do poema, das palavras ali escritas, a forma que foram agrupadas, o espásmo que causa-me um poema, que me toca mais profundo, como o que acabei de ler, viu meu poeta 'eu amo, mas não me arrisco...'
ResponderExcluirps. carinhjo respeito e abraço
Ficou muito bom.
ResponderExcluirGosto da pronúncia da língua francesa.
Um abraço.
Lindo... Simples assim.
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ResponderExcluirNossa, nem sobra o que dizer, o poema é muito inspirador e vai se desdobrando dentro da gente. "Cansado de carícias" diz um mundo.
Beijos,
P.S.: Te citei hoje lá no Cirandeira. Lembrei-me de ti nesse momento efervescente! :-)
(sorrindo)
ResponderExcluirRepulsa ao sexo.
Bem, a humanidade gosta de acumular longe do coração, incertezas num arquivo que gostamos de imaginar morto. Puro engano do se enganar...
Angústias que nos povoam o peito desarrumando qualquer intenção de carícia, sim, também viciada na malícia, tentando ludibriar aquela apatia doente no desassossego de duvidar de tudo, e todos...
E animal arisco, duvida também de si.
Presente.
Depois de uma virose que tirou-me do ar.
=)
Sinto falta dos bons diretores como Roman Polanski. Ousado, criativo e "louco", conseguiu trazer para as telas dos cinemas um tema que ainda hoje é tratado com reservas. Sua filmografia às vezes se confunde com sua própria vida! O que andará fazendo ele agora, no auge de seus 80 anos?
ResponderExcluirbeijos
C'est un beau, beau poème. J'aime cette mélancolie malicieuse à toi.
ResponderExcluirFazendo biquinho agora, né baiano?
ResponderExcluiresses animais ariscos... aiai...
ResponderExcluirMeu 'animal' tem agido ariscamente.... tanto que ja estou cansando e procurando outro 'gato'.
ResponderExcluirBom domingo
=^.^=
Pisar em ovos sempre é complicado. Se poupar com/por esse medo dói...
ResponderExcluiro melhor de tudo isso é que amamos..
ResponderExcluirbjs.Sol
Ela também fez outro filme Belle de Jour, nada a ver, com esse rosto e modos de boa moça. Não tinha uma Brigitte Bardot não pra variar.
ResponderExcluirhttp://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/