tenho um astrolábio. antiquíssimo. um tio o comprou numa feira em Tânger e me deu de presente.
os mecanismos de ajuste esclerosaram, em tantos anos de azinhavre acumulado. o que o torna utilíssimo. impossibilitado de ler as estrelas, resta-lhe o peso excessivo, sua virtude essencial.
se saio de casa com ele embaixo do braço, nunca me perco: chego sempre ao primeiro bar e atraco, extenuado mas pronto para viajar em qualquer bom papo.
Lembrou-me um poema do Antonio Machado (poeta sevilhano), que em quase todo texto que se lê por lá, está posto: "...caminante no existe el camino, el camino se hace al caminar..."
Quase nunca os meus ensaios para vida dão certo...
Muito bom. A vida não nos da um mapa e as vezes é se perdendo que a gente trilha o próprio caminho. Ninguém tem certeza de que está certo, o importante é aprender com cada passo. =*
Como esse poema me vestiu completamente hoje, tomei a liberdade de postá-lo em meu blog com suas referência (nome e blog). Por favor, me diga se desejar que eu o retire de lá.
Vi um comentário seu em outro blog e ele me despertou curiosidade, pela clareza da observação. Assim, o ACASO me trouxe a esse seu cantinho lindo e poético.
Ôpa! Inédito! Vou copiar...rs
ResponderExcluirBeijo Herculano!
E no entanto...Caminhamos.
ResponderExcluirPara onde?
Não sei:)
os mapas são péssima orientação,
ResponderExcluirabraço
Navegar só é preciso, porque conta com bússola, astrolábio, mapa, estrela e tudo mais... viver, não [sem rascunho, mapa, idéia ou noção]...
ResponderExcluirBela construção! :)
"Somente aqueles que nada esperam do acaso são donos do destino."
ResponderExcluirMatthew Arnold
Um ótimo dia pra ti.
Navegar impreciso.
ResponderExcluirSem nada sempre encontramos algum lugar. Quando não há razão para nada tudo se torna especial.
ResponderExcluirbeijos
Herculano, seu caminho não é apenas cada manhã, é cada instante.
ResponderExcluirE se deparar com a curva Tamburelo, tal qual Ayrton Senna, é um achado.
Sabe que eu me identifiquei forte com isso, e a imagem tá encaixando perfeitamente como tá minha cabeça hahaha
ResponderExcluirpor acaso há labirintos...
ResponderExcluirViver intensamente cada instante, ou estar inteiro no momento presente é a única rota, por si mesmo, o anelado porto...
ResponderExcluirUm abraço
Marlene
E viver assim é bom demais...
ResponderExcluirOi...
ResponderExcluirahh...queria minha vida assim....
Amei seu poema!
Zil
Predestinado, ou não, segue-se.
ResponderExcluirBeijo.
É melhor desorientarmo-nos. Quem sabe assim nos encontremos. Abraço.
ResponderExcluirThis is just beautiful! I really like it!
ResponderExcluirHave a nice day! :-)
Gostoso ter opções!
ResponderExcluirSaber trilhar um caminho, ter a responsabilidade sobre suas próprias escolhas!
A mim, também pouco me importa para aonde vou.. Bju!
ResponderExcluirtenho um astrolábio. antiquíssimo. um tio o comprou numa feira em Tânger e me deu de presente.
ResponderExcluiros mecanismos de ajuste esclerosaram, em tantos anos de azinhavre acumulado. o que o torna utilíssimo. impossibilitado de ler as estrelas, resta-lhe o peso excessivo, sua virtude essencial.
se saio de casa com ele embaixo do braço, nunca me perco: chego sempre ao primeiro bar e atraco, extenuado mas pronto para viajar em qualquer bom papo.
abraço
Lembrou-me um poema do Antonio Machado (poeta sevilhano), que em quase todo texto que se lê por lá, está posto: "...caminante no existe el camino, el camino se hace al caminar..."
ResponderExcluirQuase nunca os meus ensaios para vida dão certo...
Gosto de não ter rotas pré-estabelecidas.
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Quase sempre me sinto assim!
ResponderExcluirBoa semana pra você!
Beijos!
Isso está parecendo a minha vida, escreveram uma história, eu sou a personagem principal mas não estou sabendo de nada. Nem sei se terei final feliz.
ResponderExcluirtudo são ensaios. porque viver é preciso!
ResponderExcluiré bom seguir seus passos. a manhã fica mais poética!
beijo
Ai, Herculano, essa vida sem GPS...
ResponderExcluirLindos, os seus versos!
Abraço.
me lembrou uma musica do Humberto Gessinger assim:
ResponderExcluir"âncora, vela
qual me leva?
qual me prende?
mapas e bússolas
sorte e acaso
quem sabe?
do que depende?"
parabéns pelo seu blog, gosto daqui!
beijos
Paixão, http://tudoqueficanoar.blogspot.com/
e nessa dança acabamos por viver.
ResponderExcluirbelo poema!
Lindo seu blog!
ResponderExcluirVim conhecer e fiquei!!!
Bjo!
josé, pra onde?
ResponderExcluirCaro amigo, não diria perdido! Afirmo: um achado... Abração.
ResponderExcluirAh, mas o Acaso é um guia que aceito. Talvez o único...
ResponderExcluirBela construção.
Beijos,
Adorei a citação da fatídica curva Tamburello no verso, realmente é um caminho que não queria seguir.
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirA vida não nos da um mapa e as vezes é se perdendo que a gente trilha o próprio caminho. Ninguém tem certeza de que está certo, o importante é aprender com cada passo.
=*
muito bom seu ludico poema
ResponderExcluirNenhum acaso me guiou até aqui também, mas uma seta certeira e invisível, sim.
ResponderExcluirUm abraço e um convite para um café em:
marielza-tiscate.blogspot.com
Como esse poema me vestiu completamente hoje, tomei a liberdade de postá-lo em meu blog com suas referência (nome e blog). Por favor, me diga se desejar que eu o retire de lá.
ResponderExcluirAbraço grandão
Adorei!! :)
ResponderExcluirVi um comentário seu em outro blog e ele me despertou curiosidade, pela clareza da observação.
ResponderExcluirAssim, o ACASO me trouxe a esse seu cantinho lindo e poético.
Parabéns!
O prazer é ser guiado pelo acaso. :)
ResponderExcluirMUITO BOM...
ResponderExcluirPARABÉNS...
EU PERDIA A ROTA... SINDROME DE ALICE ETERNA...
Passei pra desejar um otimo domingo!
bjos
ResponderExcluirOLÁ PARABÉNS, PELA SUA POESIA MUITO LINDA.
VIVER SEM ROTA OU DESTINO É MUITO BOM.