Demoro a desembarcar dos meus sonhos, mesmo após acordado ainda pareço estar em outro tempo, em outra realidade. Talvez por isso eu acredite em bem mais que seis coisas impossíveis antes do café da manhã (que certamente não são lagartas azuis nem coelhos elegantes). Acreditava, por exemplo, que não haveria ninguém que pudesse recriar o universo psicodélico de Lewis Carroll no cinema atual, e suas infinitas possibilidades, além de Tim Burton. No entanto, minha credulidade encontrou um produto muito estético e pouco consistente – quase gratuito. Por isso não estranhei quando, ao final de uma jornada sem clímax e sem propósito, recebi como recompensa um constrangedor passo maluco. Acho que, ingenuamente, esperava algo mais sombrio, menos infantil, mais Tim Burton. Melhor continuar com os livros e a adaptação clássica.
Cortem-lhe a cabeça!
A crítica tem sido implacável e você ainda foi complacente. Mas gatos tem sete vidas, Neto. abraços e boa semana.
ResponderExcluirJoana D'Arc de espada na mão, mais São Jorge com sua armadura e o dragão a tiracolo. Resultado: Alice de Tim Burton.
ResponderExcluirseriooo??
ResponderExcluirai meu deus.. to com uma vontade de ver esse filem..
vou sem muita sede ao pote então???
bjs
Herculano, tem um selinho à sua espera.
ResponderExcluirli o post em diagonal, estou sem tempo.volto depois.
abraço
Nunca gostei de Alice no país das maravilhas, mas acho que o filme não devia ser tão macabro...
ResponderExcluirMelhor continuar com os livros: sempre.
ResponderExcluirLivros proporcionam o nosso próprio mundo fantasiado...
ResponderExcluirtransformar um livro em filme é sempre um desafio que acaba com sonhos...de algumas pessoas ao menos...ainda não assisti ao filme...mas sou do trabalho do tim Burton...vou ver...
beijos
vou levar seu comentário comigo...
Cara, também vi o filme, sendo que quando eles mostraram o Glorien Day, pense que acabaria de outra forma, algo que supreendesse...
ResponderExcluirMas em sim, o filme está massa (por causa dos efeitos).
Fique com Deus, menino Herculano.
Um abraço.
Poxa, e eu que queria tanto ver este filme. Ainda não saciei a minha curiosidade, vou acabar pagando a língua e o ingresso e indo vê-lo.
ResponderExcluirBeijo solitário.
Tive a mesma impressão que a sua sobre o filme mas mesmo assim gostei bastante.
ResponderExcluirabs
No geral, sempre o livro é melhor que o filme.
ResponderExcluirAlice, nunca foi um dos meus contos preferidos...
Sabe que eu também demoro a desembarcar de meus sonhos...há dias em que nem desembarco.
Beijos!
PS: Eu não sei porquê, mas cada vez que venho aqui sempre lembro do seu texto da banda Beirut...
nossa! concordo!eu nem digo que não gostei do filme pq se não me matam na rua,mas a verdade é que eu achei bem sem graça o filme. amei seu post.
ResponderExcluirinfelizmente, vou ter q concoradr com vc, o filme deixa a desejar =/
ResponderExcluir;*
bom conhecer seu blog!
ResponderExcluir;)
Também não gostei do filme, achei um dos piores e menos inspirados trabalhos de Tim Burton. E olha que ainda assisti em 3D, com aquele óculos que deixam todo mundo parecendo Chico Xavier. Sobre adaptação cinematográficas de Alice, o clássico desenho da Disney segue imbatível.
ResponderExcluirNão vi o filme, mas gostei do seu comentário. Também não acredito em «lagartas azuis, nem coelhos elegantes», já somos dois...Abraço!
ResponderExcluirEu gostei muito... tudo o que considero mágico me encanta.
ResponderExcluirHerculano Neto,
ResponderExcluirVejo que você tem um poder imaginativo muito grande, uma força interior que o leva a agir e agitar, na literatuara, na música e no cinema. Lendo esta matéria, ocorreu-me que deveria mostrar este poema, posta em http://abodegadocamelo.blogspot.com
S O N H O
Francisco Miguel de Moura*
Não saber pôr a mão pelos pés,
no tablado de outra esfera,
nem do objeto, por mais medonho.
Sonhar, sonho!
As incertezas na desgeografia
de um clima mal climatizado
com uma anti-história, talvez...
De quem, quando? E alguém a fez?
Não há farda, nem senha, nem fila.
Para sair das garras, das sombras.
Precisa ter olho, ouvido, boca e nariz.
E quando aterrissar, espicaçado,
na mão, o sonho continuará sonhado.
__________
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, membro da APL, UBE e IWA. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
Abraços do seu admirador
francisco miguel de moura
Eu também esperava um pouco mais de Tim Burton no filme.
ResponderExcluir"Alice no País das Maravilhas" é um tiro no pé de Tim Burton...
ResponderExcluirtambém fiquei...
ResponderExcluir"ah foi só isso?"
nossa! como esperei mais desse filme, muito mais, e o 3D que foi uma tragédia!, onde estão os efeitos?
sai da sala desanimada, e não tive aquela depressão de pós filme, que você fica com vontade de ir na bilheteria e comprar outro ingresso.nesse tive desejo de reclamar, de pedir por mais emoção, por mais realidade na imaginação, tudo tão programado, tão falso, tão sem sal. tão qualquer coisa menos Alice!
Ainda é o Lewis Carrol, ainda é o Tim Burton (embora confesse que nem tudo que ele faz é infalivel) e - talvez infeliz e decisivamente - ainda é um longa-metragem da Disney...
ResponderExcluirhahaha
ResponderExcluirAdorei a crítica, pois foi exatamente o que eu pensei quando assisti ao filme. Estou até agora pensando o que passou pela cabeça do Tim Burton... Mas por outro lado, eu o perdoo, já que Alice é um livro considerado infantil, portanto 'supõe-se' que o filme tb tenha sido feito com intuito de atingir o público infantil!
Bjs =*
O pior, na minha opinião, foi aquele quase caso amoroso entre Alice e o Chapeleiro. Concordo com você, Herculano, o filme deixou muito a desejar. Abraço.
ResponderExcluirAquele "passo maluco" foi de doer!
ResponderExcluirPoucas palavras disseram tudo e resumiram o desalento pós sessão.
ResponderExcluirbjs
Uma adaptação para o cinema de uma obra literária sempre deixa um pouco a desejar. Até porque, sendo histórias extensas, só é possível uma "adaptação" mesmo. Raramente se vê adaptações tão boas quanto "Ensaio Sobre a Cegueira", por exemplo. Eu vi o filme, e gostei muito.
ResponderExcluirtambém me decepcionei...
ResponderExcluirAmo a Alice
ResponderExcluirNada, nada como a imaginação.
ResponderExcluirA fiel criatividade de cada um, que não se frustra e nem se apavora com efeitos duvidosos.
Sou toda Alice, a verdadeira.
Imaginação criativa é tudo o que o coração deseja.Parabéns pela excelente postagem.Gosto muito de fábulas e essa me fez pensar.
ResponderExcluirJá está ficando chato essa modinha de transformar um clássico em um verdadeiro filme de suspense... Alguns colam, mas outros nem tanto - 'Alice' é um exemplo.
ResponderExcluirAtt.,
Luks