Bastardos Inglórios é Quentin Tarantino de volta à grande forma num dos melhores filmes do ano (tentei não escrever no calor da hora para evitar lugares comuns como esse). Seguindo à risca a cartilha de “como produzir um cult movie”, ele nos presenteia mais uma vez com diálogos memoráveis e personagens carismáticos, como o coronel nazista Hans Landa, “o caçador de judeus”, interpretado magnificamente (também queria evitar hipérboles e superlativos) pelo ator austríaco Christoph Waltz, que deu vida a um dos maiores antagonistas de toda história do cinema (não é exagero). Tarantino divide sua obra em capítulos (até aí nenhuma novidade) para apresentar durante a 2ª Grande Guerra as trajetórias do tenente Aldo “Apache” Raine, vivido por Brad Pitt, líder dos Bastardos, um batalhão especializado em escalpelar nazistas na França ocupada por Hitler, e Shosanna, a judia que escapa de um massacre em família e se torna (sem muitas explicações plausíveis, talvez na especulada continuação) proprietária de um cinema em Paris. Com essas duas premissas o enredo caminha paralelamente até a aguardada intersecção, que culmina numa sanguinolenta sequência - que já foi o sonho politicamente incorreto de qualquer pessoa que preze a dignidade humana (não, não contei o final).
Como comentar um post não lido? Fiquei só com o título. Preciso assistir Bastardos Inglórios [veja só, que chato!] e preciso escrever sobre ele... tenho evitado ler as críticas e opiniões que estão sendo publicadas pra evitar possíveis influências, direcionamentos, chegar ao cinema com um pré-julgamento, blá, blá, blá... mas tem sido tão difícil. Enquanto não assisto, recupero o tempo perdido: vi Cães de Aluguel fim de semana passado.
ResponderExcluirCuriosamente em Portugal e em Angola o filme foi batizado de "Sacanas sem Lei".
ResponderExcluirSim, sim... o filme é sensacional! E já estou planejando assisti-lo novamente, rs.
ResponderExcluirAbs.
Laís
Já o assisti três vezes. Um bom filme.
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