Envelhecer é uma sentença e uma inquietação, não lhe faltam aforismos, poemas, músicas... Uma descrição que sempre apreciei afirma que constatamos realmente a passagem do tempo quando passamos a ir ao cemitério com mais frequência. Recentemente me deparei com algo igualmente desolador: alguns amigos da mesma geração já são ou serão avós; e eu, que ainda nem sou pai, assisto a essa ciranda da vida sem expectativas e sem frustrações. Consciente de que poderei, com esses apressados cabelos brancos, ser avô do meu filho.
Pois é...
ResponderExcluirMas mesmo assim, não frequento cemitérios, pois acho que não existe nada lá que valha a pena. As lembranças ficam no coração. Lá só tem ossos e restos. Só vou a velórios se for estritamente necessário. Aliás, eu acho que deveriam ser abolidos. Eu vou fazer um documento dizendo que não quero um.
abraços!
Meu caro poeta Herculano Neto, sempre passo por aqui, gosto de teu blog, embora tenha diminuído bastante os comentários, mas enfim... Quando li este post não sei se fiquei feliz por ler algo que sinto ou sentia mais tempo atrás, ou triste por perceber o tempo perdido ou passado e que se eu quiser ou fizer agora, no máximo serei avô de meu filho rs...naõ acho tão angustiante mais, esta reflexão, mas como dizes sem expectativas e sem frustrações. Como sou cristão e tou cada vez mais envolvido com a fé, acredito que seja natural e Divino, Deus sabe o que podes e não podemos ter...no meu caso já me conformei, amo meus sobrinhos e basta, mas no teu caso, eu sinto que serias um excelente pai, e sobre amanhã, amanhã virá com novas e boas notícias. Divaguei um pouco, mas foi bom pra mim rs.
ResponderExcluirps. Carinho respeito e abraço.
A vida é assim mesmo e o tempo seu mentor implacável ... mas cada coisa no seu tempo e segundo a vida de cada um ... uma coisa persiste e é comum a todos ... a possibilidade ... esta sempre se fará presente ...
ResponderExcluirBeijão
A vantagem da velhice é que não morremos cedo e podemos ser pais até de bisnetos. Parabéns.
ResponderExcluirTer netos é estar de volta aos parques de diversões. Tenho uma, ela já fez quinze anos, logo terá seus próprios filhos e netos. Estou na ciranda, mas se não estivesse sei que encontraria uma saída, sem frustrações também, porém sempre longe de visitas ao cemitério.
ResponderExcluirParabéns.
Sem frustrações?
ResponderExcluirÓtimo! Isso é o que importa, não é mesmo?