Mário Quintana, criança |
já morei em muitas casas
embora
em sonhos
apenas a casa das infâncias me alcance
bem que mário dizia
que não importa que a
tenham
demolido
e a demoliram em um sábado
desses de cartão-postal
a gente continua morando
na velha casa
em que nasceu
já morei em muitas casas
embora sonhe apenas
com a casa das infâncias
Herculano Neto
Herculano Neto
Herculano, q poesia maravilhosa.
ResponderExcluirEmocionante começar uma manhã do dia das crianças com esses versos.
Ainda moro na casa das minhas infâncias.
Abracei intimamente seu poema. Só sonho com as casas da infância e, segundo dizem, as pessoas que nasceram, viveram no interior sonham para sempre com essas referências. Comigo acontece sempre.
ResponderExcluirBeijos,
poema e foto absurdamente lindos!!
ResponderExcluirbjs.Sol
rua Farmacêutico José Alves 43
ResponderExcluiré a casa que me habita
abraço
Tão bonito quanto as lembranças que tenho de Quintana..
ResponderExcluirSomos seres históricos, de memória afetiva
ResponderExcluirNossas lembranças são lâminas de negativos antigos
Cortes flagrantes em tons de sépia
A forma, o molde, a casa
Faces do " flâneur",
Um infante imerso em sonho.
Abraço de poesia, Herculano!
Também já morei em muitas casas; n Brasil morei em duas; aqui em portugal já morei em duas também, embora a que esteja no meu coração seja a da minha infância, aquela onde vivi até casar. Vejo-a muitas vezes e com tristeza a olho; falta-lhe gente...falta-lhe vida e os sinais do tempo já a marcam assim como a mim. Adorei! Beijinhos e fica bem
ResponderExcluirEmília .
Babolina tem as imagens perfeitas sobre a infência de seu tempo. Do nosso tempo.
ResponderExcluirLindo poema!