não quero uma casa no campo
com verdes e animais
longe de tudo
quero uma casa na Getúlio Vargas
com vista pro viaduto
a poucas quadras da repartição
com verdes e animais
longe de tudo
quero uma casa na Getúlio Vargas
com vista pro viaduto
a poucas quadras da repartição
Herculano Neto
Tu queres comodidade e praticidade, meu Herculano?
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom dia.
Muitas pessoas desejam o oposto, porém não se acostumariam com a vida rural.
ResponderExcluirConciso.
Por aqui o campo está verde
ResponderExcluirsuponho que hoje o tema
é assunto de gabinete
visto isso, abstenho-me!...
Um beij(inho) :)
desejos... ah os desejos!
ResponderExcluirRealmente inédito!!
ResponderExcluirGrande abraço,
Nicinha
Tudo que eu sempre sonhei! Detesto campo! Sou urbana até o fundo a alma.
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Oi Herculano!
ResponderExcluirSeu poema me fez refletir sobre meu desejo de morar no campo, sem que nunca pensasse que estaria longe de tudo.
Boa tarde! Que seja feito o desejo de cada coração...
ResponderExcluirDoce beijo!
Ah, essa modernidade que muda as nossas aspirações, não é mesmo?
ResponderExcluirProvocação herculiniana
ResponderExcluirem versos.
MATURIDADE
ResponderExcluirQuanto mais avança o tempo fico a imagina
A fluidez do caminhar tento encontrar
Na face no riso em cada olhar
Na sustentação do corpo que às vezes vacila
Com o desalinho que a idade impera
Mesmo não sendo tão velha
Mas as caminhadas adversas
Que percorremos nos faz senti um tanto debilitados
Basta um sopro ao ouvido para ressurgimos de novo
Como um dia florescente que transmita luz aonde andamos
Então surgem os sonhos, as paixões adolescentes, as fantasias ocultas...
Renovamos nosso corpo e espírito indo de encontro ao um novo caminhar
Entre fadas regadas com a luz do sol se desembocando ao luar
Ficamos com tanta energia que podemos dissipar
Uma pedrinha aqui outra acolá
Transbordando sonhos na vertente do amanhã
Margarida Cabral
O desejo pode sempre surpreender.
ResponderExcluirSalve, salve, poeta urbano.
ResponderExcluir"Neste bosque urbano
árvore feita em concreto
- meu corpo estremece."
-- Eolo Yberê Libera
Um abraço
Quase impossível desejar paz no mundo que nos faz guerrear dia a dia.
ResponderExcluirFrequentando Feira de Santana, Herculano?
ResponderExcluirAbraço.
Bom!
ResponderExcluirAntes de mais, obrigada pela sua visita lá no meu cantinho.
ResponderExcluirSim, por que teremos de fingir que gostamos de verde e vacas (conhece os Açores?) - é preciso aprender isso, talvez -, quando as nossas paixões imediatas querem a (in)comodidade?
Gostava de aprender, confesso...
via tudo,
ResponderExcluirabraço
Quer saber? Gostei demais. Também tô nessa. Quero uma casa aqui perto do trabalho. Abraço!
ResponderExcluirCaro Herculano, existe dentro de mim vários, um telúrico, meio colono, que gosta de terra (não muito), existe também o metropolitano, com antenas (diria Marina Lima). Teus poemas tem o dom de me desconcertar ou desconsertar, não sei agora, mas são belos, e me servem como ecos.
ResponderExcluirps. Meu respeito e meu abraço.
Que homem mais urbano é vocÊ!
ResponderExcluirEu só quero viver onde me sentir bem... e onde possa sorrir!
ResponderExcluirEu também prefiro a agitação..rs
ResponderExcluirBeijos.
Hã hã! Eu não! rs
ResponderExcluirOlá, Herculano,
ResponderExcluirFazia tempo que eu não vinha por aqui. Também tenho esse sentimento, de longe, acho tudo muito lindo, mas de perto, quero o mundo acelerado e pulsando muito.
Abraço do Pedra
Eu quero ter as duas: uma para observar a agitação e a outra para fugir, quando a mente pedir um tempo. Um abraço!
ResponderExcluirHerculano, gostei muito do poema. Ele me fez pensar em Drummond - tanto pela linguagem coloquial quanto pela vida de repartição que Drummond, de fato, viveu, desde os tempos de Capanema até o jornal Correio da Manhã - mas também em romances deliberadamente desleixados, como O amanuense Belmiro e Marcoré, do injustiçado Antonio Olavo Pereira. O primeiro é do genial Cyro dos Anjos, também mineiro como Drummond.
ResponderExcluirBem, adorei o blog novamente. E digo novamente porque já o adorava, mas sempre que entro aqui, depois de semanas ou meses, ele está melhor, em todos os níveis. Seus textos estão passando do limite da qualidade, de tão bons, e a estética do blog, como um todo, é muito boa, me agrada muito. Mais que agradar: me entusiasma.
Abraço de um leitor feliz.
onde os rocks são urbanos
ResponderExcluir"você gosta é do estrago" haha
ResponderExcluirPara quem trabalha lá deve ser uma beleza...
ResponderExcluirPrefiro uma casa no campo com verdes e animais ao morar ao lado do MINHOCÃO aqui em São Paulo para poder chegar mais rápido na Justiça do Trabalho de SP.
Obs: Foi apenas uma interpretação minha adaptando o seu poema à minha vida.
Daniel
KKK...Muito bem pensado!Nada como ficar perto do trabalho!bjs e boa semana!
ResponderExcluirPraticidade.Para se livrar do stress?
ResponderExcluirTambém gostaria de morar longe do campo, mas essa foto dá uma sensação bucólica tão gostosa...rs.
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário. Fiquei lisonjeada e pensando bem, acho que dependeria do perfil do cliente para usar aquelas fotos como divulgação...mas acho que poucas pessoas pensariam como você.
Até podes ir de pijama...
ResponderExcluirBeijocas
Graça
Comodidade garantida!
ResponderExcluirMas poeta gosta de lugar calmo, aliás por quê você faz poema? Rs.
ResponderExcluirIsso não é querer demais?
ResponderExcluirLendo com atraso, que ando mesmo em atrasos. Te lendo e temendo acabar, um dia, trocando meu sonho pela praticidade. Há sempre o risco, não? Mas ainda insisto na casa no campo...
ResponderExcluirBeijos,
Eis o que fiz há seis meses. Vida Frenética!
ResponderExcluirBeijinho!
Totalmente urbano mesmo heim...
ResponderExcluirbjs!
O campo é a minha sempre válvula de escape. 90% da vida é no concreto.
ResponderExcluirIronia? Eu, na minha posição de "mero" leitor, fico pensando que talvez seja, ou não...Quero Passar longe das respostas, viver o saboroso direito pela ambiguidade...É isso o que vale a expressão "benefício da dúvida"...Abraços.
ResponderExcluirEntendo... Na correria do dia a dia, a gente quer não "perder" tempo no trânsito etc.
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