domingo, 1 de março de 2015

"EU SOU A AREIA DA AMPULHETA"

Envelhecer é uma sentença e uma inquietação, não lhe faltam aforismos, poemas, músicas... Uma descrição que sempre apreciei afirma que constatamos realmente a passagem do tempo quando passamos a ir ao cemitério com mais frequência. Recentemente me deparei com algo igualmente desolador: alguns amigos da mesma geração já são ou serão avós; e eu, que ainda nem sou pai, assisto a essa ciranda da vida sem expectativas e sem frustrações. Consciente de que poderei, com esses apressados cabelos brancos, ser avô do meu filho.
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